Mesmo com o cerco fechado e a rigorosa fiscalização imposta pela secretaria municipal de Meio Ambiente, ambulantes contam com a sorte, e esperteza, para continuarem a vender suas mercadorias na rua Fernandino Junior. Não é difícil passar pelo lugar ver balaios de temperos e caixotes servindo de bancas para exposição de peças de relógio e capas para celular.
Nesta quinta-feira, 4, por exemplo, com o balaio cheio de temperos uma ambulante não desgrudava os olhos da rua para ver a tempo a chegada dos fiscais. “Já pegaram um menino ali em cima. Quando eles apontam na esquina passo a mão no balaio e saio correndo, não tem outro jeito.” Justifica a vendedora que afirma precisar de dinheiro para se manter e pagar R$ 120 por uma barraca para instalar no local designado pela prefeitura.
Um pouco mais no centro da cidade foi possível flagrar, também esta quinta-feira, a ação dos fiscais, em conjunto com a Polícia Militar, para coibir a venda ilegal de relógios na Monsenhor Messias. A tolerância é zero com os camelôs que ainda insistem em expor suas mercadorias de forma irregular nas ruas do centro da cidade.
Os ambulantes ainda aguardam um posicionamento da prefeitura sobre a cessão das barracas que eram usadas na antiga feira do bairro Boa Vista. Se estivessem em bom estado o município repassaria ao ambulante com um termo de responsabilidade para usar o equipamento.
Por Marcelo Paiva