A Prefeitura Municipal, por meio da Companhia Regional de Habitação de Sete Lagoas (Cohasa) – administradora e responsável pelo gerenciamento do Bairro Cidade de Deus, realiza o trabalho de acompanhamento de imóveis, para regularizar a situação de moradores.
Segundo o diretor-presidente Marcelo Azeredo Barbosa, o Bairro conta com três grandes escolas e aproximadamente 6 mil habitantes, o que praticamente caracteriza a população de algumas cidades circunvizinhas.
O bairro começou com uma ocupação irregular e desordenada, sem o afastamento adequado entre as casas e sem a segurança devida até que foram estabelecidos critério para a ocupação como residir em Sete Lagoas por um período mínimo de cinco anos e não possuir outro imóvel.
“A pessoa atendendo aos critérios, havendo o imóvel, ocorre a cessão do lote para ela. Nesse sentido, o lote é cedido para a pessoa construir, porém ainda sem haver a escritura.” Marcelo Barbosa explica que o processo para obtenção de escritura é feito através do Setor de Regularização Fundiária.
O diretor-presidente completa que a Cohasa faz o trabalho de acompanhamento de lotes cedidos, porque tais lotes não podem ser vendidos enquanto as pessoas não tiverem a posse definitiva do imóvel.
“A Cohasa sempre solicita que não haja a compra de imóvel sem haver a verificação do mesmo junto à Companhia, que conta com um cadastro da cessão de imóveis no Bairro”, adverte Marcelo. Nessa Administração já foram realizadas aproximadamente 150 cessões de imóveis.
“O município está contribuindo com essas famílias com a cessão dos imóveis que, depois de um certo tempo, tem que ser regularizado”, pontua. De acordo com a assessora e consultora de Assistência Social da Cohasa, Alessandra Andreata Dumont, a companhia realizou neste ano a visita em mais de 200 residências que estavam em situação irregular.
Alessandra Dumont informa que também já foi realizado visitas em seis quadras que estão passando pela Regularização Fundiária e já em caráter definitivo, onde as pessoas já vão receber sua escritura. “Nas visitas realizadas são feitos os levantamentos sobre os imóveis e as famílias residentes, sobretudo para prevenir o número de invasões e vendas irregulares. Porque através do banco de dados é possível saber quais são as famílias que são beneficiárias de tais lotes”, esclarece Alessandra.
Para o diretor-presidente Marcelo Barbosa, o fundamental disso tudo é a pessoa poder ter dignidade de moradia. “A pessoa saber que está ali legalmente, para ela isso é uma satisfação grande. E isso é um ponto que a Administração tem focado hoje”, pontua.
Com informações ASCOM Prefeitura.