“O Brasil perdeu competitividade nos últimos 10 anos e é mais difícil exportar hoje que há 10 anos atrás”. Com esta frase, a especialista em comércio internacional do L.O. Baptista-SVMFA, Cynthia Kramer, iniciou a entrevista divulgada recentemente, em um veículo online.
Em Sete Lagoas, dados registrados pelo NEES, Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM) confirmam este cenário nos tempos atuais.
Em abril de 2016, o município registrou, em relação ao mês anterior, queda nas exportações, elevação nas importações e saldo negativo na balança comercial. Os valores registrados para exportações foram de US$ 18,3 milhões em abril de 2016. Desta forma, as importações no município superaram as exportações em abril, gerando um déficit de US$ 6,5 milhões.
O ferro gusa foi o principal item comercializado na pauta de exportações. O produto movimentou no mês cerca de US$ 6,5 milhões. Quanto aos principais produtos exportados do segmento automobilístico, os valores comercializados deste segmento foram inferiores se comparado ao ano anterior.
Dentre os países parceiros, a Argentina ocupou novamente a 1ª colocação no ranking de destino das exportações. Os Países Baixos (Holanda) aparecem em seguida, com registro de participação de 20% da pauta. Com os resultados, a cidade passou da 23ª para 24ª colocação de posição entre os municípios exportadores do estado de Minas Gerais no quadrimestre e manteve-se na 156ª colocação, no ranking nacional.
Com Ascom Unifemm