Uma epidemia iminente de dengue em Sete Lagoas. É o que classificou a primeira LIRAa do ano na cidade, com percentual de infestação em quase 6%, índice muito além das normativas do Ministério da Saúde.
O SeteLagoas.com.br adiantou há alguns dias que os índices de infestação das larvas de aedes aegipty estariam muito altos, o que o estudo comprovou em percentual, 5,7%. Graças as chuvas do período e também o descuido da população, há bairros na cidade com risco claríssimo de surto de dengue e outras doenças como o zika virus e chikungunya. São estes:
Boa Vista, Cidade de Deus, Industrial, Jardim Europa, Verde Vale, Montreal, JK, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora do Carmo I, Nova Cidade, Bouganville I, Papavento, Jardim Universitário, Barreiro de Cima, Catarina, São Geraldo, Vila Brasil, São Vicente, Interlagos II, Alvorada, São Francisco de Assis, Santa Luzia, Centro II, Jardim Arizona, Progresso, Vapabuçú, São João II, Braz Filizola, Esperança, Jardim dos Pequis, Luxemburgo, CDI, Jardim Primavera, Bela Vista III, Santa Felicidade.
O estudo da LIRAa foi realizado entre os dias 10 a 14 de janeiro, sendo considerado o norte para toda a ação de combate a arboviroses em Sete Lagoas pois é o mais completo. Neste ano já são 37 casos notificados de dengue, todos em investigação, segundo o Centro de Controle de Arboviroses da Prefeitura de Sete Lagoas.
A cada três anos um surto de dengue
Os meios epidemiológicos consideram que, a cada três anos, um surto de dengue acontece – o que aconteceu em 2013, 2016 e 2019 em Sete Lagoas. No ano passado, foram 542 casos notificados de dengue com 22 confirmações, além de casos descartados de zika e chicungunya.
No ano passado, 94.334 residências no perímetro urbano e 2.230 na zona rural da cidade foram visitados pelos agentes do Centro de Controle de Arboviroses, juntamente com campanhas como mutirões de limpeza em bairros e ações educativas junto à população.
Da redação com Prefeitura de Sete Lagoas