Na reunião desta quarta-feira (25) ocorrida na Câmara Municipal de Sete Lagoas sobre a concessão da MG 424 entre Sete Lagoas e Vespasiano, dados econômicos de interesse da população foram apresentados. Confira a seguir.
Alberto Salum, CEO do consórcio Previcon presente na reunião, fez uma apresentação de números já previstos desde o projeto inicial. Atualmente o projeto encontra-se em fase de readequação frente à realidade atual do trecho. Veja os números:
- 100% das vias marginais, novos traçados e intervenções a serem concluídos até o 6º ano de concessão, além de 60% das duplicações e 29% das faixas adicionais.
- Os outros 40% das duplicações a serem feitos entre o 16º e 20º anos de concessão junto com 41% das faixas adicionais.
- 21% das faixas adicionais a serem feitas do 11º ao 15º ano e os 9% restantes do 21º ao 25º ano.
- 300 empregos diretos e 100 indiretos durante as obras.
- 250 empregados na concessionária e outro 50 indiretos.
- 01 Pedágio no Km 08 em São José da Lapa e outro no Km 38 em Prudente de Morais.
- Geração tributária total de aproximados R$ 70,5 milhões até o 6º ano de concessão e R$ 769,86 milhões até o 30º ano.
Gabriel Fajardo, subsecretário estadual de transporte e mobilidade que também esteve presente, adiantou que a previsão é de que o pedágio em São José da Lapa custe R$ 3,00 e o outro em Prudente de Morais custe R$ 4,30, mas explica que esses valores também podem ser alvo de mudança na atual fase do projeto se o objetivo for em prol do bem público.
O CEO do consórcio Previcon agradeceu a oportunidade de apresentar o projeto à população. Além disso solicitou aos municípios do entorno do trecho concessionado que repassem novas demandas sobre a rodovia ao Estado para que este discuta com a concessionária as melhores soluções.
Alberto Salum explicou também que a fase de readequação conta com visitas de campo do corpo técnico da concessionária para apontar o que houve de mudança no trecho nos últimos anos. Isso trará o embasamento técnico necessário para decidir sobre alterações no trecho, possível mudança de número e local de passarelas, melhorias no projeto de drenagem, melhor ligação com vias de interesse de cada cidade, entre outros.
Gabriel Fajardo relatou à reportagem do SeteLagoas.com.br que a fase de readequação tem previsão de durar cerca de três meses e na sequência espera-se o início das obras.
Da Redação, Vinícius Oliveira.