Nesta sexta-feira (24), é comemorado o aniversário de emancipação política de Sete Lagoas. Há 156 anos, a cidade conquistava sua emancipação política e deixava de pertencer a Santa Luzia. Desde então, a cidade vem crescendo, e hoje é uma das 10 maiores economias de Minas Gerais.
Mas como surgiu Sete Lagoas? Trouxemos um breve resumo da história dessa magnífica cidade.
A fundação de Sete Lagoas remonta ao tempo da febre do ouro, quando bandeirantes se internavam pelos sertões em sucessivos embates com as feras e com os índios. Por volta de 1667, chegaram às terras do município os primeiros europeus, integrantes da Bandeira de Fernão Dias. Naquele tempo, receber do Rei o título de Barão, Marquês, Conde ou Duque era a maior honraria que se podia alcançar. Assim aconteceu com Fernão Dias Paes Leme, o Governador das Esmeraldas.
Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais, comemora nesta sexta-feira (24) 156 anos de emancipação política. A cidade, fundada durante a febre do ouro, tem uma história marcada por descobertas preciosas, conflitos e integração entre colonizadores e nativos.
As origens de Sete Lagoas remontam a 1667, quando os primeiros europeus, integrantes da Bandeira de Fernão Dias, exploraram as terras do município em busca de riquezas minerais. O líder da expedição, Fernão Dias Paes Leme, descobriu um minério argentífero de rara beleza nas serras de Sete Lagoas, presumivelmente na Lapa do Chumbo da Fazenda das Melancias.
Esse achado foi fundamental para o desenvolvimento da região. No entanto, a saga de Fernão Dias não foi apenas de descobertas preciosas. Seu filho adotivo, José Dias, rebelou-se contra a jornada audaciosa do pai, liderando uma revolta que resultou em sua própria execução. Esse evento tumultuado marcou o início do povoamento à beira do Ribeirão Matadouro, dando origem às primeiras casas e lançando as bases para a formação da cidade.
Em 1681, após a desintegração da bandeira de D. Rodrigo de Castelo Branco, os sobreviventes buscaram refúgio nas Sete Lagoas, contribuindo para o crescimento do povoado. A integração entre os colonizadores e as tribos nativas, marcada por casamentos e respeito mútuo, foi crucial para o florescimento da comunidade.
No início do século XVIII, João Leite da Silva Ortiz, representante típico dos sertanistas paulistas, obteve as Sesmarias do Cercado e, em fevereiro de 1711, a de Sete Lagoas. No entanto, por razões desconhecidas, o registro oficial desta última foi perdido, restando apenas o título em branco nos livros da Secretaria do Governo. João Leite da Silva Ortiz, inquieto como os pioneiros da época, logo deixou suas terras em busca de novos horizontes, cedendo a Sesmaria das Sete Lagoas a Antonio Pinto de Magalhães.
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O processo de povoamento ganhou força por volta de 1820, com a construção da capela de Santo Antônio das Sete Lagoas. A tradição aponta José Inocêncio Pereira como o construtor da Casa Grande, a primitiva sede da Fazenda das Sete Lagoas, marcando um capítulo fundamental na história do município.
Hoje, Sete Lagoas, com seus 156 anos de história, se destaca como uma das 10 maiores economias de Minas Gerais. A cidade abriga um polo industrial diversificado, com destaque para os setores de mineração, siderurgia, alimentos e bebidas. Sete Lagoas também é um importante centro turístico, com atrações naturais e culturais que atraem visitantes de todo o Brasil.
Que este novo ano traga ainda mais prosperidade e sucesso para Sete Lagoas.
Da redação
Fonte: Site da Câmara Municipal de Sete Lagoas