Preso injustamente: é o que a família de um motorista de aplicativo de Sete Lagoas relata após o homem ser preso, acusado de balear um passageiro no bairro Distrito Industrial. Diferentemente do que é apontado, os parentes dizem que ele não tinha arma e que não atentou contra a vida da vítima.
Em relato para a reportagem do SeteLagoas.com.br, os familiares contam que o motorista estava trabalhando em uma corrida quando foi abordado pela Polícia e preso: “No carro não tinha arma; a perícia não achou nenhum vestígio de pólvora”, apontam. Na hora da prisão ele não estaria no bairro onde o suposto crime teria ocorrido. “Ele foi abordado, a Polícia pediu para a passageira descer e o levou, sem arma nem vestígio nenhum”.
A prisão pegou todos de surpresa: “Ele é réu primário, nunca viu delegacia. Ele não merece passar por isso, muito menos ser julgado dessa forma”, disse uma familiar para a reportagem. Segundo ela, o motorista de aplicativo e o passageiro envolvido na ocorrência tiveram uma discussão, mas que o condutor não teria atentado contra a vida dele.
Até o momento da produção da reportagem, o homem ainda permanecia preso. A família quer justiça e pretende processar o Estado por conta da prisão sem provas do motorista: “Não tem nada que liga ele ao fato, ele estava trabalhando, num dia normal”, finaliza o parente.
Da redação