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Arte milenar: o teatro de Sete Lagoas visto por seus artistas

Em meio ao mundo digital e à constante disputa por atenção, o teatro se reinventa como uma das mais autênticas formas de expressão humana. No Dia Universal do Teatro, celebrado hoje, 21 de março, Sete Lagoas se destaca pela força de seus grupos teatrais que, mesmo diante dos desafios da contemporaneidade, mantêm viva a chama dessa arte milenar.

Foto: Junio Souza/ ReproduçãoFoto: Junio Souza/ Reprodução

Na cidade, nomes como Cia. Preqaria, Ovorini Carpintaria Cênica, Grupo Carroça Teatral, Estopa Produtora e Quintal Boi da Manta representam a resistência do teatro local. Através de diferentes estilos e linguagens, esses grupos encantam o público, promovem a reflexão e contribuem para a formação cultural da comunidade.

Para entender a força do teatro na cidade, a equipe do SeteLagoas.com.br conversou com alguns dos artistas que dedicam seus talentos a essa arte. Entre os desafios e as alegrias da vida no palco, a paixão pelo teatro se sobressai como a força motriz que mantém viva essa tradição.

Foto: Arquivo Pessoal/ Rafael Martins Foto: Arquivo Pessoal/ Rafael Martins

Para mim, o teatro em Sete Lagoas é cena de muito trabalho e esforço.
É bonito ver uma geração ativa e com bastante vontade surgindo, como a Estopa Produtora e os alunos que se formam na Preqaria. Bem como a velha guarda que se mantém trabalhando, vide Gustavo Gomes e Paulinho do Boi.
Eu que pertenço ao meio do caminho entre as duas gerações citadas, vejo que já foi mais difícil antes, por falta de estrutura, perspectiva, e até mesmo de um processo contínuo de fomento de público. Hoje percebo que vamos colhendo fruto do que fizemos nos últimos 10 anos.
Mas o teatro de Sete Lagoas definitivamente ainda precisa de mais estrutura e condições de trabalho. E é bom ver que a cena se renova com artistas cheios de vontade e com uma visão mais coletiva. Me deixa otimista.

- Ator, musico e palhaço, Rafael Martins

Foto: Arquivo Pessoal/ Alisson Oliveira Foto: Arquivo Pessoal/ Alisson Oliveira

Acredito que teatro em Sete Lagoas para mim e vários artistas da cidade é extremamente a arte da RESISTÊNCIA, e da persistência.
Sou de uma geração em que o teatro em sete Lagoas teve seu forte entre o ano de 2013 a 2018, onde os coletivos, grupos ocupavam mais as ruas, as praças, os espaços culturais, onde se estava formando um público que tinha o prazer em ver Teatro.
Percebo xomo artista daqui que a pandemia acabou prejudicando muito o fazer artístico e principalmente o costume do público ir aos espetáculos e pagar, incentivar os artistas.
É um processo de formiguinha que cada dia persistimos em fazer o que nos move.
Alguns grupos ainda resistem como minha companhia Ovorini carpintaria cênica, o grupo Quintal Boi da Manta e o espaço cultural Preqaria.
O teatro, como foi a milênios atrás, será um espaço de resistência sempre.

- Ator da Ovorini Carpintaria Cênica, Alisson Oliveira

Em um mundo dominado pelas telas, o teatro se reinventa para conquistar seu espaço. A interação direta entre atores e público, a emoção genuína do espetáculo ao vivo e a capacidade de provocar reflexões profundas são alguns dos trunfos que garantem a relevância da arte na era digital, convidando a todos a celebrar e se conectar com a magia do palco.

Para saber mais sobre a programação dos grupos teatrais de Sete Lagoas, acesse os sites e redes sociais das companhias:

Djhéssica Monteiro com colaboração de Filipe Felizardo 

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