Festa atleticana não tem hora para terminar depois da conquista da América
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Ainda não terminou e promete durar por algum tempo ainda a festa da torcida atleticana em todo o Estado depois de soltar o grito que entalado do na garganta de “é campeão”. Por onde se anda em Sete Lagoas é possível ouvir os foguetes e ver torcedores com camisas e os carros enfeitados com bandeiras. “Foi pra lavar a alma, temos que comemorar demais mesmo”, diz Raimundo de Oliveira pedalando sua bicicleta em direção ao trabalho.
A história atleticana escreveu seu capítulo mais bonito quando Giménez chutou na trave a quarta cobrança de pênalti do Olímpia depois de o Atlético devolver o 2 x 0 da primeira partida e de uma prorrogação sem gols. Jô e Leonardo Silva, aos 40 do segundo tempo, marcaram para o Galo no tempo normal.
Alecssandro, Guilherme, Jô e Leonardo Silva converteram as penalidades e, mais uma vez, Victor defendeu um pênalti e abriu o caminho para o título de campeão da América do Atlético. Ainda no Mineirão, um torcedor aos prantos, sobre a fama de tudo ser sofrido para o atleticano, dizia: “Porque tem que ser assim, meu Deus do céu?”
Para não deixar dúvidas do momento histórico, os 58.620 torcedores que foram ao estádio, fizeram de Atlético x Olímpia o jogo com maior renda da história do futebol brasileiro. Foram arrecadados R$ 14.176,146, dinheiro que vai tudo para os cofres do campeão. O capitão Réver foi o responsável por levantar o troféu mais importante conquistado pelo clube em 105 anos de história e iniciar a volta olímpica que todos aguardavam.
O primeiro título de campeão da América foi conquistado em campo por Victor; Michel (Alecsandro), Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Pierre (Rosinei), Josué, Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli (Guilherme) e Bernard; Jô. Deixando para trás a fama de azarado, o técnico Cuca já adiantou que para o clássico do próximo fim de semana, contra o Cruzeiro, pelo Brasileiro, o Atlético vai com um time misto.
Por Marcelo Paiva