Sem nenhum esquema de segurança, o jogador Ronaldinho Gaúcho vive dando mole em shoppings, bares e baladas de BH. Não ele, exatamente, mas seu sósia, o alagoano José Robson Oliveira, de 23 anos.
“Já dei mais autógrafos e tirei mais fotos com torcedores do Galo que o original”, gaba-se o rapaz, que repete com maestria o jeito de andar, de se vestir e de falar do meia-atacante. A reportagem o acompanhou em uma de suas idas ao Minas Shopping e comprovou: o pessoal realmente o confunde com o craque.
Antes de Ronaldinho voltar para o Brasil, Oliveira trabalhava como ambulante no Rio de Janeiro. Com a contratação do jogador pelo Flamengo, em 2011, resolveu faturar em cima da semelhança física. E, quando o ídolo veio para o Atlético, ele se mudou para BH também.
Oliveira cobra no mínimo R$ 2 mil por uma hora de aparição em evento. “Vivo meu melhor momento”, diz, todo prosa. Na época em que o jogador estava no clube carioca, com problemas dentro e fora do campo, a vida de dublê andava difícil.
“Atiraram ovos e até um peixe congelado nas minhas costas”, lembra. Por aqui, a história é outra. O craque caiu nas graças da torcida, e o sósia ficou no lucro. Chegou a estrelar campanha publicitária. Original e cópia estiveram juntos apenas uma vez, no Centro de Treinamento do Atlético, quando Ronaldinho disse a Oliveira: “Mas tu é feio…”.
Com informações de Veja BH