A Backer já está recolhendo de estabelecimentos comerciais todos os 82 lotes das cervejas em que foi encontrado dietilenoglicol. A determinação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Até o momento, 22 casos de intoxicação pela substância tóxica estão em investigação pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG). Desses, quatro evoluíram para morte – em um dos óbitos foi comprovado a presença de dietilenoglicol.
Desde o último fim de semana, todas as cervejas da Backer, com vencimento em agosto ou datas posteriores, estão interditadas pela Anvisa. A interrupção é cautelar, com validade de 90 dias, e foi feita após análises do Ministério da Agricultura. A medida vale para todo o Brasil.
De acordo com a Backer, os comerciantes têm o valor de compra dos produtos devolvido após apresentação de nota fiscal. No caso de pessoas físicas, a devolução pode ser feita na sede da Vigilância Sanitária em Belo Horizonte, ou no Procon em cidades do interior.
Instaurado em 5 de janeiro, o inquérito da Polícia Civil (PC) que investiga a intoxicação por dietilenoglicol já ouviu 12 parentes de pacientes que manifestaram sintomas após beber cervejas da Backer.
Em nota, a empresa reiterou que colabora de forma integral com as investigações e se coloca à disposição para prestar esclarecimentos.
Com Itatiaia