Uma confusão sobre um carregador de celular em uma loja deu caso de polícia em Sete Lagoas na última sexta-feira (8). Após gastar R$ 4,8 mil em um iPhone 13, o cliente percebeu supostas falhas de segurança no produto.
Ao verificar o objeto recém adquirido, viu que ele não tinha selo de verificação da Anatel, além do número de série da caixa não ser o mesmo do iPhone. O cliente ainda percebeu que o carregador teria demorado quase 30 minutos para funcionar e ainda aqueceu o aparelho.
Insatisfeito, o homem voltou à loja, na região central da cidade, pedindo o dinheiro de volta. Os atendentes disseram que não devolviam o valor, mas que realizariam a troca do carregador. Novamente trocado, o cliente percebeu que o número de série do objeto era diferente da caixa e que ainda estava avariado.
Com toda essa confusão, foi solicitada a nota fiscal do carregador à loja, já que apenas o cupom fiscal foi fornecido; o cliente também exigiu a inserção do número de série do produto. Mas, isso teria sido negado pelos atendentes da loja, que argumentaram ainda que, se ele estivesse insatisfeito, que procurasse seus direitos.
Intervenção da PM e advogado
O imbróglio ficou maior: com essa resposta, o homem acionou a Polícia Militar para resolver este problema. Uma guarnição chegou até o local e a nota fiscal enfim foi entregue ao cliente, mas, sem o número de série exigido.
Um advogado, ligado à loja, também foi acionado; ele propôs um acordo onde o cliente receberia R$ 200 para a compra de um carregador original, mas, o acordo foi recusado pelo proprietário do estabelecimento alegando que o produto era original.
Com tudo isso, um boletim de ocorrência foi lavrado.
Da redação