Na última sexta-feira, dia 28, a despedida do evento apelidado de “Gilmarpalooza” não seguiu os protocolos formais habituais, como agradecimentos após a última palestra. Em vez disso, ocorreu um coquetel em um restaurante de luxo em Lisboa, conforme noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, sócio de uma das organizadoras do Fórum de Lisboa, fez um balanço dos três dias de discussões. Após isso, o elegante restaurante SUD Lisboa foi o local escolhido para o encerramento informal do evento, que reuniu magistrados, políticos, advogados e empresários.
De acordo com o jornal, o encontro final teve um clima de happy hour, semelhante ao promovido pelo banco BTG Pactual no dia anterior, quinta-feira, 27. Os participantes fecharam o terraço do restaurante, desfrutando de rodadas de coquetéis servidos à elite dos Três Poderes e da advocacia.
Gilmar Mendes esteve presente por pouco tempo, enquanto o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, permaneceu por cerca de duas horas. Outras figuras importantes do Estado brasileiro, como o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, o ministro do STJ Humberto Martins, e os deputados federais Antônio Brito (PSD-BA) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) também marcaram presença.
Oficialmente chamado de Fórum Jurídico de Lisboa, o evento foi apelidado de “Gilmarpalooza” devido à participação de Gilmar Mendes como sócio de uma das empresas organizadoras. Segundo o Estadão, 160 autoridades dos Três Poderes e 20 assessores acompanharam as palestras.
Durante a despedida, foram servidos vinhos portugueses da marca Lagoalva. Para os paladares mais exigentes, havia espumantes da marca Cristal, com preços variando entre R$ 2,9 mil e R$ 3,9 mil. Porções individuais de bacalhau ou quinoa acompanhavam as bebidas.
O jornal também registrou conversas entre Barroso e alguns advogados, e o chefe da PGR, Gonet, foi visto conversando com juristas e fumando charutos na beira da piscina do restaurante, na companhia do advogado Luís Felipe Salomão Filho, filho do ministro do STJ. O deputado Antônio Brito, que não é jurista, também participou ativamente das conversas com advogados e magistrados. Ele foi o único candidato à sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara que compareceu ao evento.
com O Estado de São Paulo