Milton Saraiva quer a presidência da Câmara

O vereador Milton Saraiva (PP), pela segunda vez consecutiva o campeão de votos numa eleição para o legislativo municipal, é o principal candidato a presidir a Câmara de Sete Lagoas a partir de janeiro. Com 4.447 votos – em 2004 teve 4.794 – Saraiva foi votado em todas as urnas da cidade. Esta semana, ele teve mais um motivo para comemorar: foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por 5 votos a 1, de suposta infidelidade partidária, quando foi expulso do PHS e ingressou no PP. Com fôlego renovado, ele promete, se for o escolhido para presidir o Legislativo sete-lagoano, buscar harmonia com o Poder Executivo. “Não se pode falar em oposição Maroca, prefeito eleito e meu amigo particular há mais de 40 anos”, afirma.
 
O vereador afirma que postulou a presidência da Câmara tão logo terminou a eleição porque considera que é preciso manter o equilíbrio entre os poderes. Para ele, sua conduta de pacificador o credencia para a função. “Além de buscar esta harmonia entre Executivo, Legislativo e Judiciário, considero de extrema importância continuar com os benefícios adquiridos pela comunidade, que são a TV e Rádio Câmara”, avalia. Saraiva garante que não tem o hábito de ter rancor, de perseguir pessoas. “Vamos buscar auxiliar o Executivo a fim de evitar o crescimento desordenado de Sete Lagoas; colaborar para melhorias na saúde, educação e o meio Ambiente. A Câmara será o ponto de partida para a paz social da cidade”, completa.
 
Milton Saraiva credita sua expressiva votação em duas eleições consecutivas ao trabalho que desenvolve, focado no combate e tratamento à dependência química. “Sempre fui incapaz de abordar pessoas nas ruas de forma individual para pedir voto. Exerço meu trabalho sem me preocupar com eleição, jogos políticos, em abraçar imagens ou fatos para ser eleito”, afirma. Feliz pela absolvição no TRE depois de ser julgado por suposta infidelidade partidária, Milton conta que desde setembro do ano passado lutou pelo mandato. “Não por mim, mas pelas inúmeras pessoas que trabalham comigo e pelos dependentes químicos e respectivos problemas. Continuei atendendo da mesma forma, regularmente. Tudo isso custa um preço que jamais imaginei pagar: a exaustão humana”, completa.