Ambos colocaram um fim aos boatos de que poderia haver corte nos quadros funcionais da Cedro.
Cavalcanti afirmou que está em curso um remanejamento nas unidades de Sete Lagoas e de Pirapora, e que foi feito estudo de viabilidade para que a transferência – por questões de especialização – fosse efetivada. “A transferência é por especialização e, além disso, a Cedro vai investir na unidade de Sete Lagoas, não existe nada sobre demissão ou transferência de funcionários”, confirmou.
A Cedro Cachoeira é uma das empresas mais sólidas da região. Está em Sete Lagoas há pelo menos 60 anos e, atualmente, emprega cerca de 950 funcionários, em três turnos de trabalho, quadro maior do que o de muitas empresas de grande porte instaladas no município. Francisco Cavalcanti também explicou que o faturamento não caiu e que a perspectiva para o próximo ano é de melhora acentuada no mercado.
A idéia seria remanejar os trabalhadores do setor de fiação da Cedro – cerca de 70 – para outras áreas da empresa, sobretudo aquelas que receberão investimentos, como Tecelagem, Acabamento e Laboratórios. Estes funcionários passariam por treinamento e capacitação para atuarem em outro segmento da unidade. Perguntado sobre números, tanto Cavalcanti quanto Euler desconversaram, mas a informação é de cerca de R$ 5 milhões devem ser investidos na unidade local.