Preocupada com o aumento de casos de diabetes, a secretaria municipal de Saúde, em parceria com a empresa Sanofi, realizou capacitação voltada para enfermeiros, médicos e farmacêuticos sobre os cuidados essenciais para o portador de diabetes e quais os custos para um município que não investe na prevenção. Para esclarecer o assunto, a Sanofi convidou o farmacêutico Wesley Magno Ferreira, especialista em Farmácia Hospitalar Ambulatorial.
Segundo Wesley Magno, caso Sete Lagoas não invista na prevenção, a estimativa de gastos com pacientes diabéticos pode chegar a três milhões de reais por ano. “Os municípios precisam investir em prevenção e a atenção primária tem um papel essencial. Sabemos que o próprio paciente se recusa a assumir a doença, principalmente quando ele irá usar a insulina, daí que entra o investimento do município na prevenção,” comenta.
Hoje a diabetes é uma das principais doenças crônicas não transmissíveis e a terceira em causa de morte no Brasil. Os tipos da doença podem ser diagnosticados se tratado no inicio, evitando maiores complicações. Existem quatro tipos de diabetes, são eles:
Diabetes tipo I – o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina;
Diabetes tipo II – as células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;
Diabetes gestacional – ocorre durante a gravidez e, na maior parte dos casos, é provocada pelo aumento excessivo de peso da mãe e:
Diabetes associada a outras patologias como as pancreatites alcoólicas, o uso de alguns medicamentos, dentre outros.
Sete Lagoas possui aproximadamente 13 mil pessoas que podem ter ou desenvolver a doença. No Estado mais de um milhão são portadores de diabetes.
Da Redação com Ascom Saúde