Já se sentiu pra baixo e até com receio de expressar a sua dor para um profissional de saúde ou uma pessoa próxima? Sabe aquela dor que falam que é exagerada, “drama”, “frescura”? Ela pode realmente estar acontecendo no seu cérebro!
“Prazer, me chamo Dor Crônica.” Dor crônica é aquela com duração superior a três meses, independentemente do grau de recorrência, intensidade e implicações funcionais ou psicossociais. A dor crônica muda as respostas do seu sistema nervoso central quanto ao simples toque ou qualquer outro estímulo! Um estímulo simples, que deveria ser encarado pelo seu cérebro como normal, para quem vem “tomando porrada” por muito tempo, NÃO é!
A ciência já colocou nome para estas respostas:
- Alodinia: Dor devido a um estímulo que normalmente não provoca dor.
- Hiperalgesia: Aumento da dor a partir de um estímulo que normalmente provoca dor.
A introdução gradativa do movimento está listada como uma das ferramentas para te ajudar! A atividade física é considerada o tratamento ouro para a dor crônica. E sabe o que é melhor? Qualquer atividade física tem um ótimo efeito. Procure aquela que mais te atrai e seja mais próxima do seu trajeto diário. Só não vale ficar parado.
O tratamento ideal é aquele acompanhado por uma equipe multidisciplinar, atualizada nesses novos conceitos e desafios que envolvem a dor crônica, sempre concentrados nas necessidades pessoais do paciente. Médicos da dor, psicólogos, fisioterapeutas e educadores físicos são essenciais nesse time, onde você é o camisa 10.
O profissional de saúde tem que saber te escutar, para poder lhe oferecer o melhor caminho para a reeducação desse sistema de defesa desregulado. Procure ajuda. Dor crônica definitivamente não é frescura.