Dando continuidade à nossa série de artigos sobre presença digital e posicionamento no Google (relembre a parte I aqui e a parte II aqui), nessa semana falaremos sobre otimização de conteúdo, que é uma parte do SEO (SearchEngineOptimization, ou Otimização para Sites de Busca). Não vamos entrar no mérito mais tecnológico, de otimização de programação do site, tão importante quanto o conteúdo, uma vez que isso implica geralmente na contratação de terceiros (especializados em SEO, por favor). As dicas que daremos a seguir podem ser praticadas por qualquer um, independentemente de conhecimento mais profundo de programação.
Antes de mais nada, é preciso entender o que é relevante para o Google. Vamos comentar apenas algumas das principais, afinal, são centenas delas! E o Google as atualiza e muda suas prioridades constantemente… A mais recente revisão do PageRank, algorítmo do Google para avaliar a relevância e, consequentemente, o posicionamento de uma página em suas buscas, aumentou consideravelmente a nota de sites responsáveis (que se adaptam automaticamente a qualquer tipo de tela).
O que é relevância para o Google, em ordem aleatória:
Textos
– Palavra-chave na URL de domínio;
– URLs Amigáveis;
– Palavra-chave no título do site;
– Palavra-chave nas tags;
– Quantas vezes a palavra-chave e seus sinônimos se repetem no site;
– Acessos da página;
– Atualização;
– Links externos para o seu site;
– Entre páginas com conteúdo igual, a primeira a publicar o conteúdo;
– Sitemap em XML;
– Ter perfis ativos nas principais redes sociais (de preferência, com o mesmo nome);
– Localização (empresas locais).
Imagens
– Palavra-chave no nome do arquivo da imagem;
– Palavra-chave em texto na legenda da imagem;
– Palavra-chave em texto próximo à imagem.
Vídeos
– Palavra-chave no título do video;
– Palavra-chave nas tags;
– Palavra-chave na descrição do video;
– Palavras-chave em outros sites linkando ou próximas ao vídeo.
O que o Google NÃO gosta:
– Black Hat (técnicas com objetivo de manipular as variáveis para enganar os algorítmos do Google);
– Textos em imagens (Tirando letras, o Google é praticamente cego!);
– Arquivos em Flash (se seu site ainda usa, tire-os o quanto antes);
– Conteúdo repetido de outros sites (o Google prioriza conteúdo autoral);
– Sites agregadores de links.
É importante lembrar que as buscas são cada vez mais universais. As pessoas não buscam apenas no Google, mas também no YouTube (segunda maior busca do mundo), Twitter, portais, blogs, slideshare, Google Imagens, etc. Por isso é importante estar presente – e atuante – nas principais redes sociais e ferramentas do Google, como o Google Maps (marque a localização de sua empresa lá) e o Google Empresas (cadastro gratuito, possibilita incluir endereço e telefone que aparecem em destaque em uma busca orgânica).
Outras dicas importantes:
– Posições na busca são dinâmicas e relativas.
– Dependem de outros sites.
– De novas regras dos buscadores (são centenas delas).
– Do padrão de busca dos usuários, que muda constantemente.
– Em função disso, após alcançar um bom posicionamento, monitore e ajuste frequentemente.
– E lembre-se sempre: O CONTEÚDO É O REI!
Alguma outra relevância importante considerada pelo Google e não incluída aqui? Deixe nos comentários!
Marcelo Sander – @mbsander
Jornalista, especialista em Marketing Político, Gestão de Projetos Culturais e Web Jornalismo. Palestrante e professor de Novas Tecnologias, Marketing Digital, Comunicação Empresarial e Mercado Profissional nas Faculdades Promove. Gerente de Gestão Estratégica e de Resultados da Secretaria Municipal de Orçamento, Planejamento e Tecnologia de Sete Lagoas. Editor do blog www.mercadowebminas.com.br. Com passagens por agências digitais em Belo Horizonte, Governo de Minas, Prefeitura de Sete Lagoas e Câmara Municipal, trabalha com conteúdo web desde 2001.