Sabe quando a gente está tentando e esperando há anos que a venda de nossos produtos decolem, mas não estamos conseguindo nem tirar do chão e, sempre achamos que amanhã vai ser melhor que hoje?! E chegamos ao ponto de acreditar que um grande comprador vai bater na nossa porta como um “messias da salvação”, com a promessa de impulsionar as vendas para outras empresas e até mesmo para as filiais destas outras.
Pois bem, isso não vai acontecer. E não é por falta de fé ou por não acreditar no amanhã.
O problema pode estar na porta, ou melhor, da porta para dentro.
Às vezes nossos produtos ou serviços não são tão bons assim e devem ser melhorados tanto na qualidade, quanto na apresentação, chegando até mesmo na embalagem final.
Esperar algo acontecer é como entregar a sorte da empresa na mão do mercado. Da porta para dentro quem manda somos nós, e nossa cultura deve ser recheada de qualidade. Neste sentido não só os produtos, mas também os processos que vão levá-los a quem de fato compra ou consome, devem primar pela qualidade.
Estamos falando de mudanças, sair da zona de conforto, estamos falando da insatisfação com resultados medíocres. E como sabemos nada acontece de um dia para outro – aí se inicia a busca pela excelência na estrada do profissionalismo.
Vou fazer uma pergunta: O que importa para uma empresa é o lucro?
Se respondeu sim, parabéns pela sinceridade. Mas sua visão está no final da estrada, mas antes de chegar até ele, é necessário percorrer um longo caminho.
O grande “X” da questão é que não importa somente o lucro, e como bem sabemos, ele é o resultado, ele vem depois de um padrão de qualidade, depois de um trabalho em equipe e também depois de toda uma experiência nota “10” pontuada pelo cliente.
Se, falamos em qualidade e trabalho em equipe, a valorização dos colaboradores vai ser o combustível para provocar uma revolução. Assim, o objetivo é fazer o pessoal trabalhar com a mesma dedicação que demonstram em seu hobby preferido. Dar condição de trabalho, aplaudir idéias e resultados, delegar responsabilidade e reconhecer a importância que o colaborador tem para o sucesso da empresa, aumentará seu comprometimento e dedicação.
De um lado o pessoal e do outro os produtos e serviços – a união destes deve ser uma experiência enriquecedora e não conflitante. A idéia é otimizar a experiência do cliente, pois ele é quem define a qualidade e, na maioria das vezes, o que falta é partir do básico.
E básico é:
1. Oferecer o mínimo para que o cliente saia sem reclamar;
2. Se prometeu, cumpra. O cliente vai esperar que a promessa seja cumprida;
3. Dê ao cliente uma experiência melhor. A necessidade do cliente é o encantamento, destaque seu produto/serviço dentre os demais concorrentes.
E, será que para atender um cliente bem precisamos de alguém que fala bonito, uma artista de novela? Não, não mesmo! Precisamos do nosso pessoal de olhos ativos e abertos, com o melhor computador já criado funcionando acelerado – o cérebro.
Dentro de uma organização costumo dizer que todos os colaboradores influenciam na forma que o cliente enxerga ou forma sua opinião sobre a empresa, e como conseqüência rotula a empresa de forma negativa, como: “enrolada, com péssimo atendimento, faz tudo errado, etc…” ou, por outro lado, de forma positiva, como: “atenciosa, rápida, de excelente atendimento e com profissionais bem treinados, etc.”
Aqui percebemos mais uma vez que a qualidade é definida pelo cliente e não por nós. E para não ficarmos mal na ótica deles, temos a responsabilidade de sermos obcecados por detalhes, com a paranóia da percepção produtiva percorrendo a estrada da excelência sempre.
E para finalizar, talvez não tenha outra chance de mostrar a vocês leitores que, fazer certo da primeira vez é o mais importante – primeiro, para que não se tenha de fazer de novo e, segundo, porque o cliente pode não te dar uma segunda chance de mostrar que sua empresa é a melhor das melhores no seu seguimento.
Quero ver sua empresa decolar!