Depois da redução de 1 ponto percentual da Selic (de 13,75% para 12,75% ao ano) na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de duas semanas atrás, e da divulgação da ata da mesma reunião com sinalizações de que o processo de flexibilização da política monetária vai prosseguir, os analistas financeiros ouvidos pela pesquisa ficaram mais otimistas quanto à redução dos juros básicos da economia.
A pesquisa indica melhora em relação à dívida líquida do setor público, que deve terminar o ano equivalente a 36,30% do PIB, e não mais 36,45% como revelava a pesquisa anterior. No ano que vem a relação dívida/PIB deve cair de 35,30%, na projeção da semana passada, para 35,20%, de acordo com os entrevistados.
A pesquisa do BC indica também que o dólar deve chegar ao final deste ano com cotação de R$ 2,30, e manteve a expectativa de déficit de conta corrente, que envolve todas as transações comerciais e financeiras com o exterior, em US$ 25 bilhões. Decorrência natural do menor saldo da balança comercial (exportações menos importações) cuja projeção caiu de US$ 14,50 bilhões para US$ 14 bilhões na comparação semanal.