
“Como foi descrito que as pessoas deveriam ter chegado de viagem, gente que voltava de Maricá [Região dos Lagos] com febre, nos procurou achando que estava com a Influenza A”, afirmou Fiszman em entrevista à imprensa.
“Não é qualquer viagem. É viagem para exterior. Ainda assim, estamos trabalhando da seguinte forma: se veio do exterior e apresentou em menos de dez dias febre alta, vamos investigar melhor”, esclareceu.
O fato de casos de gripe normal serem mais freqüentes nesse período não significa que as pessoas devem descartar uma consulta. O médico do hospital universitário lembrou que a doença provoca mais mortes que a gripe suína.
“Estamos na temporada de gripe comum, que acontece todo ano. Essa gripe comum tem uma mortalidade maior que a gripe A [gripe suína], mata talvez, entre 1% e 2% das pessoas contaminadas. Essa [gripe suína] tem muito menos [mortalidade] que isso”, informou.
Ao divulgar boletim sobre o estado de saúde de dois pacientes com a gripe suína internados no Clementino Fraga Filho e outro com suspeita, o chefe do serviço epidemiológico informou que os doentes não completaram o período de tratamento e que ainda não há previsão de alta.Em relação ao primeiro paciente com a gripe suína no Rio, liberado da unidade nesta manhã, o médico reforçou que não há risco de transmissão do vírus. “Para esse vírus [da gripe suína], ele está imune.”