O acréscimo de 8%, na comparação com setembro de 2007, foi apoiado no bom desempenho da indústria extrativa (10,2%) e também da indústria de transformação (7,7%). A performance favorável do setor extrativo, por conta da maior extração de minérios de ferro, exerceu a segunda maior influência positiva sobre a média global. Na indústria de transformação, onde 10 dos 12 ramos investigados assinalaram expansão, coube ao setor de refino de petróleo e produção de álcool (32%) o principal destaque positivo, seguido por alimentos (10,3%) e veículos automotores (5,9%). Esses segmentos foram impulsionados, sobretudo, pelos avanços nos itens: óleo diesel e gasolina; leite em pó e esterilizado; e automóveis e veículos para transporte de mercadorias, respectivamente.
Recuo
Porém, o setor industrial de Minas Gerais mostrou recuo de 0,4% na passagem de agosto para setembro, após redução de 1,8% no mês anterior. No entanto, celulose e papel (-14,3%) e fumo (-2,3%) foram as duas únicas atividades que registraram taxas negativas, pressionadas, em grande parte, pela redução na fabricação de celulose e cigarros, respectivamente.
AGÊNCIA MINAS