Uma brasileira enfrentou grandes obstáculos para dar o nome à própria filha. O nome que a advogada Daniele Pereira Brandão, de 40 anos, escolheu para registrar a menina nunca havia sido registrado em território nacional, por isso ela teve que pedir autorização a um cartório em São Paulo. Apesar do contratempo, Daniele conseguiu registrar a pequena com o nome que queria: Amayomi.
Daniele acredita que este é um momento histórico. “Saber que minha bebê é a primeira e única é algo bem diferente. Vivemos em um estado em que os nomes dos bebês são registrados de acordo com uma moda, seguindo uma lista de nomes do ano”, contou Daniele à revista Crescer.
A escolha do nome foi baseada no nome da irmã mais velha da menina, Amabile. “Vimos que existia ‘Amayomi’. Achei superparecido com o nome da mais velha, Amabile, então decidi naquele momento que seria ‘Amayomi’ explicou. Depois que a escolha foi feita, começaram as dificuldades para torná-la oficial. Quando Daniele contou o nome para a funcionária da maternidade, foi informada que uma criança nunca havia sido batizada como Amayomi no Brasil.
“Ela fez várias pesquisas a respeito e só achava o nome ‘Abayomi’. A funcionária me informou que teria que pedir autorização do cartório central para registrar. Caso contrário, só com processo judicial”, contou a advogada. Apesar do sufoco, o cartório deu a aprovação. “Eu me lembro que todos batiam palmas. Foi uma alegria até para os funcionários do cartório por ser algo novo”, emociona-se a mãe.
Com Itatiaia