Com o objetivo de sensibilizar novos doadores e fidelizar os já existentes, o Ministério da Saúde começa hoje (26) a Campanha Nacional de Doação de Sangue de 2015. Em 2014, cerca de 1 milhão de pessoas doaram sangue pela primeira vez, o que representa 38% do total de aproximadamente 2,6 milhões de doações registradas no ano.
Com o slogan “Doar sangue é compartilhar vida”, a campanha terá material veiculado em emissoras de rádio e televisão e nas redes sociais. No Brasil, pessoas entre 18 e 60 anos que tiverem mais de 50 quilos e estiverem em bom estado de saúde podem doar sangue. O candidato deve estar descansado, não pode ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação, não pode fumar e nem estar em jejum. É imprescindível levar documento de identidade com foto.
Também podem ser aceitos candidatos à doação de sangue com idade entre 16 e 17 anos, com o consentimento formal do responsável legal, e pessoas de 60 a 69 anos, se já tiverem doado antes dos 60. Quem teve diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade, mulheres grávidas ou amamentando não podem doar sangue.
Em 2013 e 2014, houve aumento de 5% nas coletas de bolsa de sangue no país, passando de 3,5 milhões para 3,7 milhões. Enquanto isso, as transfusões de sangue aumentaram 6,9%, passando de 3 milhões de procedimentos em 2013 para 3,3 milhões no ano passado.
No Brasil, a doação é voluntária e beneficia qualquer pessoa independentemente de parentesco com o doador. O sangue doado é essencial para os atendimentos de urgência, para a execução de cirurgias eletivas de grande porte e para o tratamento de pessoas com doenças crônicas, como falciforme e talassemia, e também para o tratamento de doenças oncológicas variadas que necessitam de transfusão frequentemente.
Em Sete Lagoas o voluntário pode doar pelo Hemominas que possui um núcleo na cidade localizado na Avenida Doutor Renato Azeredo no bairro Dante Lanza. O horário para doações é de segunda a sexta-feira de 7h30 às 12h30 e os agendamentos podem ser realizados pelo número de telefone 155 ou pelo site do governo. Clique AQUI para acessar.
Alexandre Silveira morador de Sete Lagoas fala da experiência em ser doador. “Tenho 30 anos e sou doador desde os meus 18 anos de idade. A primeira vez que fui, foi por curiosidade. Mas com o passar do tempo, tomei gosto por entender a importância dessa disponibilidade. Fico triste em ver a movimentação maior somente em campanhas, acho que o laboratório deve ficar cheio todos os dias. Doar sangue salva vidas!”, disse.
Por Maíra Almeida com Agência Brasil