Hospital Municipal
ganhou 28 novos leitos
O Hospital Municipal foi implantado em um local onde existia um colégio. A sua base comum não permite que o prédio seja ampliado de forma vertical. Atualmente existem dezesseis leitos na unidade e com este investimento de mais de R$ 1,2 milhão a administração municipal vai equacionar os principais problemas vividos no principal centro de saúde de Sete Lagoas e de toda região.
A obra de expansão foi toda custeada pelos cofres municipais e nela foi incluída a construção e instalação de oxigênio, eletricidade e hidráulica. Também foi garantida a compra de todos os equipamentos e móveis. Esta adequação foi realizada levando em consideração todas as exigências da Vigilância Sanitária. Com a expansão serão melhorados os setores de urgência e emergência, de politraumatizados, a sala de espera e a recepção. A entrada pela rua Margarida Cortona foi projetada para receber todo fluxo de ambulâncias e carros que chegam no local com pacientes.
O número de atendimentos no Hospital Municipal Monsenhor Flávio D’Amato impressiona. A cada mês são realizados cerca de 5200 atendimentos de Pronto Socorro, o que dá uma média diária de 180. Para citar alguns procedimentos: mensalmente no setor de sutura são 1.000 atendimentos, na pediatria 300, na neurologia 150 e 2.000 na ortopedia. São cerca de 500 internações a cada mês.
UTI – No próximo dia 25 o Hospital Municipal também passará contar com cinco novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O Coordenador Geral de Saúde do município, Mário Lúcio Balú, explica que este também é um esforço da administração para melhorar, de forma consistente, a saúde pública da cidade. “Estes leitos não estão credenciados no Sistema Único de Saúde (SUS) e serão custeados totalmente pelo município. Um investimento totalmente justificado diante deste momento de necessidade”, explica.
TRIAGEM – Será implantado no Hospital Municipal, a partir do próximo dia 1º de outubro, o protocolo de Manchester, uma forma mais objetiva e rápida de identificar os pacientes que precisam ser atendidos com prioridade na urgência. Este sistema se utiliza de uma escala de cores que identifica o real grau da urgência e o quanto pode esperar. A escala vai do vermelho (casos em que o paciente entrará de imediato no balcão de atendimento) ao azul (casos não urgentes, que serão enviados a outros serviços). O sistema de triagem de Manchester é apoiado pelo Ministério da Saúde, Ordem dos Médicos e Ordem dos Enfermeiros.
Na macro-região central de Minas só quatro unidade de saúde terão este sistema, são elas: João XXIII (BH), Odilon Behrens (BH), Risoleta Neves (BH), Hospital Municipal de Betim e Hospital Municipal de Sete Lagoas. Os profissionais de saúde que trabalharão com o novo sistema de triagem estão preparados em conceitos de catástrofe, prioridades clínicas, avaliação e interpretação da dor. O protocolo de Manchester permite a identificação de casos clínicos de uma forma que os profissionais avaliem e façam a triagem dos pacientes, definindo o fluxograma de atendimento em apenas seis minutos.
Prefeitura de Sete Lagoas