Na tarde da última terça-feira, 07 de julho, o Prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Campolina Paiva, o Secretário Municipal de Saúde, Dr. José Orleans da Costa, e a Superintendente de Vigilância em Saúde, Márcia Cristina Vasconcelos, concederam uma entrevista coletiva aos órgãos de imprensa da cidade. O encontro, realizado no gabinete do Prefeito, tinha o objetivo de divulgar os números positivos alcançados pela campanha de combate à dengue. De acordo com as autoridades municipais, o índice de infestação da doença, atualmente, encontra-se em torno de 0,8%, o menor número dos últimos anos.

Para o Prefeito de Sete Lagoas, Mário Márcio Campolina Paiva, o resultado é fruto do trabalho desenvolvido nos primeiros seis meses de 2009. “Nós assumimos o governo com uma preocupação muito grande em relação aos índices de dengue que existiam. Os números eram tão alarmantes que fomos, inclusive, conversar com membros do Ministério da Saúde, em Brasília, para buscar recursos para combater a doença. No município, o índice de infestação era altíssimo. Sete Lagoas era uma das cidades que mais preocupava o governo do estado. Por isso, esta foi uma grande vitória da nossa administração. A situação melhorou bastante. Vencemos uma etapa, porém, a luta continua”, afirma Maroca.
Os representantes da administração municipal ressaltaram que o resultado é extremamente satisfatório, uma vez que demonstra a eficácia do trabalho desenvolvido. Entretanto, o esforço de combate à dengue deve continuar. “Esta é a fase mais importante, pois não há proliferação do mosquito. Porém, ainda existem seus ovos, que são muito resistentes. Por isso, não podemos parar. A partir de agora, vamos fazer uma varredura, uma operação pente fino, em todas as casas da cidade para eliminar os possíveis criadouros do Aedes Aegypti. Se conseguirmos eliminar os ovos, teremos condições de manter os índices baixos durante a próxima chuva”, afirma Márcia Cristina Vasconcelos.
Para o Secretário Municipal de Saúde, Dr. José Orleans da Costa, o baixo índice de infestação da dengue é reflexo das medidas adotadas para combater a doença. Segundo ele, já existe inclusive um projeto de ações preventivas para o período de seca. “Nossa primeira iniciativa foi dobrar o número de agentes, passando o grupo de 75 para 140 profissionais, todos treinados e capacitados. Foi realizado um esforço muito grande pela atual administração, uma vez que a medida aumentou a despesa do município. No entanto, sabíamos que com o número de agentes existentes à época seria impossível solucionar o problema. A iniciativa deu certo. Nosso objetivo, a partir de agora, é manter estes funcionários e realizar várias ações no período de seca. Para tanto, vamos distribuir material educativo, seguir com o projeto de limpeza de lotes, tratar os focos da doença, cuidar dos locais mais atingidos pela dengue na cidade e tomar outras medidas para que não ocorra uma crise no próximo período de chuvas”, conclui o Secretário.
Outras ações também tiveram grande influência para alcançar o baixo índice de infestação da doença. Uma delas foi a definição de um protocolo, encaminhado aos médicos da cidade, orientando os profissionais sobre como lidar com a dengue. Assim, quando os casos da doença começaram a surgir, os profissionais estavam capacitados para gerenciar a situação. Outra medida adotada foi a implementação do Cartão do Paciente. Através dele, os médicos podiam acompanhar a evolução da doença e tomar as medidas necessárias. Também foi fundamental a participação intensa da população de Sete Lagoas e de organizações que apoiaram a administração municipal na luta contra a dengue, casos do 4º Grupo de Artilharia Antiaérea (4º GAAE), da Frente Voluntária de Combate à Dengue, da Unimed e do Hospital Nossa Senhora das Graças.
Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde