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Funcionários da CEMIG anunciam greve nesta segunda

Trabalhadores da Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (Cemig) decidiram iniciar greve nesta segunda-feira (29). O movimento foi deflagrado após assembleias ocorridas nos pontos do estado onde há expediente da estatal. Os funcionários questionam atitudes do governo de Romeu Zema (Novo) em relação aos profissionais eletricitários e apontam, ainda, "desmonte" da companhia para facilitar a privatização.

Foto ilustrativa/Reprodução: InternetFoto ilustrativa/Reprodução: Internet

A Cemig é alvo, na Assembleia Legislativa, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a gestão da estatal desde 2019. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Energética em Minas Gerais (Sindieletro), os funcionários estão em campanha salarial e tentam renovar o acordo coletivo de trabalho. A entidade aponta insatisfação com a contraproposta apresentada pela direção.

Para marcar as paralisações, a ideia é fazer atos em frente às instalações da Cemig no estado. Na tarde desta segunda, por exemplo, ocorre ato em frente à sede da empresa, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Os eletricitários estão em campanha salarial para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho e a gestão da empresa, indicada por Zema, não negociou a pauta dos trabalhadores. A contraproposta que apresentou retira direitos da categoria.

"Há os privilégios garantidos à alta cúpula, como uma remuneração milionária que engloba salários e rendimento variável e um contrato para fornecimento de refeições para os diretores no valor de R$ 1,2 milhão ao ano. Pelos cálculos do Sindieletro, a refeição diária para cada diretor que usa o restaurante 'vip' da Sede da Cemig custa R$ 350,00", lê-se em comunicado emitido pelo Sindieletro para informar a greve.

Na mira da CPI, está o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho. O sindicato dos trabalhadores defende o afastamento do executivo até a conclusão da investigação conduzida pelos deputados, prevista para ser encerrada no início do próximo ano.

Os parlamentares estaduais têm tentado, também, entender recentes negociações de patrimônios vinculados à estatal mineira. Em janeiro deste ano, a Cemig vendeu, por R$ 1,37 bilhão, a fatia que detinha na Light, companhia de luz que atua no Rio de Janeiro. Em 2019, quando ainda estava vinculada à Cemig, a Light negociou, pelo valor simbólico de R$ 1, suas ações na Renova, que atua com fontes energéticas renováveis.

Com Estado de Minas



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