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Brasil passa de 10 mil mortos por COVID-19 e tem 155 mil casos; 62 mil conseguiram se recuperar

Os últimos boletins epidemiológicos divulgados pelo Ministério da Saúde bateram recordes atrás de recordes nesta semana. E, neste sábado (09/05), o Brasil ultrapassou os 10 mil mortos pela COVID-19 e entrou para a lista dos seis países com mais óbitos pelo novo coronavírus, atrás de Estados Unidos, Reino Unidos, Itália, Espanha e França. Segundo o Ministério da Saúde, foram registradas 10.627 mortes no país desde o início da pandemia, sendo 155.939 pacientes infectados pelo vírus Sars-CoV-2.

Foto: Biohazard BrasilFoto: Biohazard Brasil

Durante a semana, os números de pessoas mortas pelo coronavírus registradas pelo Ministério da Saúde em 24 horas assustaram os brasileiros. O recorde veio no boletim divulgado nesta sexta-feira (08/05), quando a pasta contabilizou 751 óbitos nesse intervalo, superando os 615 de quarta (06/05). Na quinta, houve a inclusão de 610 vidas ceifadas pela doença, enquanto na terça, 600 mortes passaram a constar na lista. Neste sábado, o aumento de óbitos registrados no país em 24 horas foi de 730.

Número de recuperados no Brasil e no mundo

O último balanço do Ministério da Saúde aponta que, no Brasil, mais de 61.685 pessoas se recuperaram, o que representa quase 40% das mais de 155 mil pessoas que contraíram a doença.

No mundo, os índices também são positivos. De acordo com dados do site Worldometer, que compila informações em tempo real de milhares de fontes no mundo, dos cerca de 4 milhões de casos confirmados no mundo, em torno de 2,4 milhões são pacientes ainda em tratamento (98% com sintomas leves e 2% em situação séria ou crítica). Do total de 1,6 milhão de casos que já tiveram um desfecho.

Alguns países se destacam com taxa de recuperação bem superior à média mundial. Na Alemanha, por exemplo, esse índice é de 95%. A Alemanha é conhecida por ter um dos sistemas de saúde mais eficientes do mundo. Graças à estratégia de testagem em massa da população, o país conseguiu identificar rapidamente muitos casos de covid-19 ainda no início da pandemia e, dessa maneira, pôde isolar os contaminados antes que esses espalhassem ainda mais os vírus. Com isso, conseguiu dedicar mais atenção aos doentes.

Outro país que se destaca nesse aspecto é a China, onde foram descobertos os primeiros casos do novo coronavírus, em dezembro do ano passado. O índice de pacientes recuperados é de 94%. Segundo dados do Worldometer, a China conta atualmente com apenas 208 pessoas infectadas, o que praticamente não é nada num país com 1,4 bilhão de habitantes.

No outro extremo, os Estados Unidos, que lideram as estatísticas globais de pessoas infectadas e óbitos causados pela covid-19, a situação é mais crítica, com um índice de recuperação de 74%, abaixo da média mundial. Um levantamento divulgado hoje pelo jornal The New York Times revelou que pelo menos 25.600 residentes e trabalhadores morreram devido ao coronavírus em lares de idosos e outras instituições de longa permanência para idosos. Isso representa um terço do total de óbitos registrados no país.

Entre os países com menores índices de recuperação até agora está a Bélgica, com 61%. Ou seja, do total de casos que já tiveram desfecho no país, 39% resultaram em óbito. A Bélgica está em sétimo lugar no mundo em número de mortes por covid-19 (cerca de 8.600), apenas uma posição abaixo do Brasil. O país europeu registrou até agora em média 740 óbitos por milhão de habitantes, a mais alta taxa no mundo.

Evolução diária da COVID-19 no Brasil

O Brasil foi o país desse grupo que apresentou um intervalo de tempo maior entre o primeiro anúncio de óbito (17 de março) e a marca de 10 mil mortes: 54 dias. Em seguida aparece a França, 53 dias. Neste contexto, a Espanha lidera a lista, com 10 mil pessoas que perderam a vida em apenas 29 dias.

De acordo com dados divulgados pela Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos registram mais de 78 mil mortes por coronavírus. O anúncio da primeira morte foi divulgado em 1º de março, enquanto a marca de 10 mil óbitos foi batida em 7 de abril. Um espaço de 37 dias.

O segundo país a ter mais mortes registradas por coronavírus é o Reino Unido, onde mais de 31 mil pessoas já perderam a vida. Por lá, o anúncio do primeiro óbito foi feito no dia 7 de março, quando o índice de 10 mil mortes foi atingido em 11 de abril. Uma janela de 35 dias.

A diferença de 35 dias entre o anúncio da primeira morte e a marca de 10 mil óbitos também foi registrada na Itália, onde mais de 30 mil pessoas já perderam a vida pela COVID-19. Em 23 de fevereiro, era anunciada a morte do primeiro paciente no país.

Países com mais mortes por COVID-19
- EUA +78 mil
- Reino Unido 31 mil
- Itália 30 mil
- Espanha 26
- França 26
- Brasil 10

A Espanha, que teve o maior número de mortes num curto espaço de tempo em comparação ao grupo de países com mais de 10 mil óbitos, já totaliza mais de 26 mil vidas perdidas pelo coronavírus. A primeira notificação de morte aconteceu em 5 de março e a triste marca foi atingida em 3 de abril.

A França também contabiliza mais de 26 mil mortos por causa do coronavírus. A marca dos 10 mil óbitos foi atingida em 8 de abril, enquanto a primeira morte foi divulgada pelo governo local em 15 de fevereiro. Foram 53 dias, maior intervalo entre o grupo de países citado.

COVID-19 na América do Sul

Na América do Sul, o país que acumula mais mortes pelo coronavírus, além do Brasil, é o Equador, com mais de 1,6 mil vítimas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O Peru é o terceiro, também com pouco mais de 1,6 mil pessoas.

A Argentina tem menos de 300 mortes e pouco mais de 5,2 mil casos confirmados de coronavírus. Por causa dos números elevados do Brasil, o presidente Alberto Fernández já vê o país vizinho como um ‘risco grande’ para a América do Sul. A afirmação foi feita nesta semana.

Cronologia das frases de Bolsonaro e o avanço da COVID-19

“Falei com o Piñera (Sebastián Pinera, presidente do Chile), com o Lacalle (Lacalle Pou, presidente do Uruguai), obviamente que é um risco muito grande. A não ser por dois países, Chile e Equador, o Brasil faz fronteira com toda a América do Sul”, disse Fernández, em entrevista a uma rádio.

O chefe de estado da Argentina mostrou preocupação, principalmente, com o transporte de cargas oriundo do Brasil, mais especificamente de São Paulo, um dos estados que mais concentram casos da COVID-19 no país. A afirmação foi feita ao jornal argentino “La Nación”.

“Há muito transporte que vem do mercado de São Paulo, e lá o foco infeccioso é altíssimo e parece que o governo não está encarando com a seriedade que o caso requer. Isso me preocupa muito pelo povo do Brasil, mas também porque pode se transferir para a Argentina”, destacou.

O que é o coronavírus?

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

Como a COVID-19 é transmitida?

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal

Da Redação com EM

No mundo, os índices também são positivos. De acordo com dados do site Worldometer, que compila informações em tempo real de milhares de fontes no mundo, dos cerca de 4 milhões de casos confirmados no mundo, em torno de 2,4 milhões são pacientes ainda em tratamento (98% com sintomas leves e 2% em situação séria ou crítica). Do total de 1,6 milhão de casos que já tiveram um desfecho.
 
Alguns países se destacam com taxa de recuperação bem superior à média mundial. Na Alemanha, por exemplo, esse índice é de 95%. A Alemanha é conhecida por ter um dos sistemas de saúde mais eficientes do mundo. Graças à estratégia de testagem em massa da população, o país conseguiu identificar rapidamente muitos casos de covid-19 ainda no início da pandemia e, dessa maneira, pôde isolar os contaminados antes que esses espalhassem ainda mais os vírus. Com isso, conseguiu dedicar mais atenção aos doentes.
 
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