Com leilões de 22 aeroportos Governo Federal arrecada R$ 3,3 bilhões
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Em leilão realizado nessa quarta-feira (7), na Bolsa de Valores de São Paulo, foram concedidos à iniciativa privada 22 aeroportos em 12 estados, arrecadando-se R$ 3,3 bilhões em outorgas.
A concorrência foi feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em três blocos: Norte, Sul e Central.
O leilão faz parte da “Infra Week”, semana de leilões do governo federal para a concessão de ferrovias, portos e aeroportos e na qual espera arrecadar R$ 10 bilhões em concessões.
Os aeroportos leiloados foram arrematados com valor adicional de R$ 3,1 bilhões em relação ao lance mínimo total de R$ 186,1 milhões.
A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR, arrematou o bloco Sul, por R$ 2,1 bilhões, e o lote Central, por R$ 754 milhões.
Os lances representam, respectivamente, ágio de 1.534% e 9.156% em relação aos lances mínimos.
A francesa Vinci Airports ficou com o bloco Norte, pagando R$ 420 milhões, um ágio de 777% sobre o preço mínimo estipulado.
As propostas vencedoras dos três blocos correspondem a um ágio médio de 3.822,61%
Os blocos:
- Estão no bloco Norte os aeroportos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR).
O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.
- No bloco Sul foram concedidos os terminais de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS).
O valor mínimo para esse lote era de R$ 130,2 bilhões.
- O bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA).
O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.
O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos.
Devem, segundo o ministério, ser investidos R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,4 bilhão no Norte.
Os contratos de concessão tem validade de 30 anos.
*Da Redação com informações da Agência Brasil