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Ministério da Saúde inclui grávidas como prioridade na vacinação contra COVID

O Ministério da Saúde decidiu incluir as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) – independentemente de terem ou não comorbidades – no grupo prioritário para receber a vacina contra a COVID-19, informou ontem a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Franciele Francinato.

Foto ilustrativa/Reprodução: InternetFoto ilustrativa/Reprodução: Internet

Em audiência na Câmara dos Deputados para debater a situação das vacinas no país, a coordenadora disse que a medida foi tomada em resposta à situação preocupante da pandemia no Brasil e visto que grávidas e puérperas têm risco maior de hospitalização por COVID-19. "A vacinação deve começar a partir de 13 de maio", informou.

Em 15 de março, o governo já havia incluído as gestantes com comorbidades no grupo prioritário. De acordo com Franciele, uma nota técnica foi encaminhada na segunda-feira aos secretários estaduais de Saúde, com as novas orientações.

“Nesse momento, vamos alterar um pouco a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), que hoje indica a vacinação de acordo com o custo x benefício. Hoje, o risco no país já justifica a inclusão desse grupo (entre as prioridades) para vacinação neste momento”, afirmou.

Apesar da mudança, de acordo com a pasta, em um primeiro momento, devem ser vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes. De acordo com a coordenadora, serão usados as vacinas CoronaVac – do laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan– , da AstraZeneca parceria no Brasil da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Pfizer, cujo primeiro lote de entregas do imunizante deve chegar amanhã e 1,3 milhão de doses serão distribuídas para utilização nas capitais.

Franciele disse que a decisão de concentrar esses imunizantes nas capitais foi tomada devido à necessidade de armazenagem das vacinas. Para manter a estabilidade do produto, ele precisa ficar armazenado em temperaturas de -90°C a -60°C, por até seis meses.

No caso das capitais, as doses serão encaminhados aos centros que podem manter o imunizante em temperaturas de -20° pelo período de sete dias. “Para a aplicação, a vacina pode ficar em temperatura de geladeira, de até 8°, por até cinco dias”, afirmou.

COMORBIDADES

Na nova etapa da campanha nacional de imunização contra a COVID-19, o Ministério da Saúde prevê aplicar, até o fim de maio, pelo menos a primeira dose da vacina em pessoas com doenças prévias como diabetes e hipertensão, deficiência permanente e nas puérperas. Dentro desse grupo, a orientação do governo federal é priorizar a imunização das pessoas com síndrome de down; doença renal que fazem diálise; com deficiência permanente (de 55 a 59 anos e cadastradas no Programa de Benefício de Prestação Continuada); com comorbidades (de 55 a 59 anos), além das gestantes e puérperas com comorbidades. Em uma segunda etapa, a recomendação é imunizar pessoas mais jovens que apresentam essas mesmas condições.

Esses grupos já estavam previstos no plano de vacinação para a COVID-19, mas sem o detalhamento de prazos e a ordem de prioridades. Antes, o governo enviou doses para a imunização de grupos como trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, além de parte das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas.

 

Em nota técnica, o ministério prevê que os novos grupos serão vacinados até o fim de maio, mas pondera que essa programação está "sujeita a alterações a depender da entrega efetiva de vacinas". Estados e municípios podem alterar a ordem de vacinação, mas a pasta alerta que é importante destinar doses aos grupos determinados no plano nacional.

O ministério estima que mais de 25 milhões de pessoas serão vacinadas nessa nova etapa. Trata-se do grupo mais volumoso previsto no plano nacional de vacinação contra a COVID-19. Até agora, a Saúde informa que pelo menos 27,45 milhões de pessoas já receberam ao menos a primeira dose do imunizante no país.

Segundo edição mais recente do plano nacional de vacinação da COVID-19, de 15 de março, são consideradas doenças pré-existentes que podem agravar a enfermidade provocada pelo novo coronavírus (comorbidades) a diabetes; hipertensão arterial resistente e doenças cardiovasculares. Também são prioridades nesses grupos os pacientes com doença cerebrovascular; doença renal crônica; anemia falciforme; obesidade mórbida; síndrome de down; cirrose hepática e imunossuprimidos (incluindo pessoas que vivem com o HIV).

Em reunião no Senado, na segunda-feira, o secretário-executivo da Saúde, Rodrigo Cruz, disse que todos os grupos prioritários devem receber pelo menos a primeira dose da vacina até a primeira quinzena de junho. A partir dessa data, pessoas de fora da lista de prioridades do plano nacional de vacinação poderiam receber os imunizantes. Em setembro, todos os grupos prioritários já teriam recebido a segunda dose, disse Cruz.

Com Estado de Minas



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