Clássico de domingo tem homenagens na Calçada da Fama
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Os dois ex-jogadores foram indicados pelos clubes, em comum acordo com a Ademg, comandada pelo diretor-geral José Eustáquio Natal. A Calçada da Fama foi inaugurada no jogo Brasil e Argentina, no último dia 18 de junho, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, com o Rei Pelé. Depois dele, foram homenageados Dario, Jair Bala e Piazza. A solenidade está marcada para as 15h15, no Hall Principal, do Mineirão.
Placas - Cada ídolo tem, na Calçada da Fama, uma fotografia, uma placa com a justificativa da homenagem e uma escultura de bronze das pegadas, feita pelo artista e professor Amâncio Carvalho. Os textos das placas de Evaldo e Éder Aleixo são os seguintes:
Éder Aleixo: Éder Aleixo de Assis, o “Bomba”, marcou época com raça, técnica e um dos chutes mais potentes da história do futebol brasileiro. Revelado pelo América, foi destaque do grande time do Atlético dos anos 80, e em breve passagem pelo Cruzeiro, garantiu espaço no coração de toda a torcida mineira. No auge da carreira, foi um dos craques da Seleção Brasileira de 1982, escolhida uma das dez melhores de todos os tempos. No Atlético, conquistou seis Campeonatos Mineiros; no Grêmio, dois Gaúchos, e, pelo Cruzeiro, a Copa do Brasil de 1993.
Evaldo: Evaldo Cruz, atacante inteligente e artilheiro decisivo, foi um dos principais craques do fabuloso time do Cruzeiro, que ganhou a Taça Brasil e os primeiros campeonatos estaduais disputados, no Mineirão. A habilidade se manifestou cedo, nas categorias de base do Fluminense e na seleção brasileira juvenil, onde foi campeão pan-americano, em 1963. Defendeu o Cruzeiro, por 10 anos, onde fez 111 gols. Foi o artilheiro do time, com 7 gols, na Taça Brasil, de 1966. Ficou conhecido como o “Artilheiro do Terceiro Tempo”, por lutar muito, em campo, e fazer gols nos acréscimos dos jogos.