Apesar de saldo positivo, Sete Lagoas cai duas posições no ranking de geração de emprego
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Mesmo com a queda registrada na balança comercial em maio, com grande influência no setor automotivo, o mercado de trabalho em Sete Lagoas se mantém aquecido. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais, NEES, do Centro Universitário de Sete Lagoas, UNIFEMM, aponta um saldo positivo de 224 vagas formais, resultado das 2.771 contratações, contra 2.547 demissões. Mesmo com este resultado, o município caiu duas colocações no ranking de geração de emprego em Minas Gerais, e ocupou a 23ª posição.
Nos cinco primeiros meses do ano, o saldo de vagas criadas em Sete Lagoas chegou a 1,7 mil, valor 27,8% superior ao registrado no mesmo período em 2013, quando houve a geração de 1,4 mil postos de trabalho. Para o município ter este resultado, a pesquisa do NEES indica que dos oito setores analisados, apenas três tiveram redução no nível de emprego e um não houve alteração, sendo os outros quatro com alta durante o mês de maio.
Dentre os destaques está o setor de serviços, com um saldo positivo de 1,1 mil vagas entre janeiro e maio deste ano. Por outro lado, o setor de indústria de transformação registrou a maior retração.
O resultado do município seguiu a tendência registrada no Brasil, que em maio teve um saldo positivo de 58,8 mil vagas de emprego. Este aumento mantém a trajetória de expansão da ocupação no país verificada nos últimos meses.
Em destaque o setor de agropecuária, responsável pela criação de 44,1 mil postos de trabalho formais, ao contrário da indústria de transformação, com queda de 28,5 mil postos. Da mesma forma, Minas Gerais teve a geração de 22,9 mil postos durante maio, com expansão de seis dos oitos setores pesquisados dentre eles a construção civil, em 2º lugar, com saldo positivo de 1,5 mil vagas no estado.
Com ascom Unifemm