Desde março, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tipo III de Sete Lagoas “Dr. Juvenal Paiva” vem sendo mantida com recursos do tesouro municipal, o que já gerou uma despesa de R$8.400.000,00 no período. Na última sexta-feira, 26, Márcio Reinaldo declarou que os débitos já ultrapassavam os cinco milhões, veja AQUI. 

No mês de agosto, a Prefeitura de Sete Lagoas recebeu a visita de técnicos do Ministério da Saúde que teve como objetivo a verificação do funcionamento e fluxo de atendimento da unidade.

Contudo o município ainda aguarda a publicação no Diário Oficial da União para o início do recebimento dos repasses das outras esferas de governo (Federal e Estadual) incluindo os valores retroativos a data de início de funcionamento da unidade.

UPA Dr. Juvenal Paiva / Foto: Divulgação

“Essa situação tem onerado de modo significativo às contas da Prefeitura que já investe o montante de 30% em saúde, acima do que a Constituição impõe em 15%, extrapolando o grau de equilíbrio financeiro do tesouro municipal”, destacou o prefeito Marcio Reinaldo.

Reinaldo encaminhou ofícios ao Ministério da Saúde reiterando a urgente necessidade do repasse dos recursos para que o município continue mantendo os serviços que são prestados pela Unidade, bem como, outros investimentos que garantam a ampliação do sistema de saúde da população.

O Secretário de Saúde, Breno Henrique Simões  revela os esforços para manter a unidade.  “Até então, estamos utilizando exclusivamente recursos do tesouro municipal para arcar com as despesas da UPA. Mesmo diante das dificuldades financeiras que os municípios brasileiros enfrentam nessa época do ano, o prefeito Marcio Reinaldo assumiu o ônus em benefício do cidadão sete-lagoano, mesmo que para isto ele tenha que rever outras importantes ações de governo”, lembra o secretário.

A UPA que completou seis meses em funcionamento 24h/dia, já atendeu neste intervalo mais de 30 mil pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) de Sete Lagoas e região.

Segundo a secretaria de Saúde “o objetivo da UPA é diminuir as filas nos prontos socorros dos hospitais evitando que casos de urgências e emergências de baixa complexidade que podem ser resolvidos na UPA e os casos ambulatoriais que podem ser resolvidos nas Unidades Básicas de Saúde sejam encaminhados para o Hospital Municipal Monsenhor Flávio D’Amato (HM)”.

Com informações ASCOM Saúde.