Boa parte dos estudantes das escolas brasileiras costuma enxergar a matemática como uma das disciplinas mais temidas. Geralmente, a maior parte deles tem grande dificuldade com números, contas, fórmulas. Entretanto, nem todos a encaram assim. 

Wendrik de Oliveira Santana, estudante do 7º ano na Escola Municipal Professor Galvão demonstra, desde o primeiro ano escolar, muita facilidade e aptidão pela matéria. O interesse e o prazer em que sempre dedicou ao estudá-la resultaram em prêmios, como a medalha de ouro na última edição da Olimpíada Brasileira de Matemática, a competição mais importante do país na área.

Wendrik de Oliveira Santana, estudante do 7º ano na Escola Municipal Professor Galvão / Foto: Divulgação

A avaliação das Olimpíadas nas Escolas Municipais é dividida em três níveis. O primeiro é composto por estudantes do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. No segundo, fazem as avaliações alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental; já o 3º nível é composto por estudantes do Ensino Médio. Em torno desta prova a Sociedade Brasileira de Matemática, em estreita cooperação com o IMPA, elaborou um projeto que visa interferir decisivamente na melhoria do ensino de Matemática em nosso país estimulando alunos e professores a um desenvolvimento maior propiciado pelas condições que atualmente podemos oferecer.

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Além disso, as Olimpíadas procuram descobrir jovens com talento matemático excepcional colocá-los em contato com matemáticos profissionais e instituições de pesquisa de alto nível, propiciando condições favoráveis para a formação e o desenvolvimento de uma carreira de pesquisa, bem como selecioná-los para representar o Brasil em competições internacionais de Matemática.

Durante o mês de maio desse ano, foi realizada a primeira etapa da avaliação, que classificou Wendrik para a segunda fase, feita no último dia 13 de setembro. Nesta segunda-feira, 01, quando disponibilizado o resultado final da competição, veio a surpreendente notícia de que o aluno teria alcançado a medalha de ouro. Wendrik conta que anteriormente já havia conquistado boas colocações na competição, a exemplo do último ano, quando ganhou a medalha de bronze.

Percebendo sua aptidão pela disciplina, a diretora da escola, Regina Aguiar, lhe passava exercícios extraordinários para estimular a habilidade e, segundo o estudante, esse incentivo fez toda a diferença: “Quando estava me preparando para a competição, a Regina me passava várias provas que tinham questões parecidas com as que são trabalhadas nas Olimpíadas, o que me ajudou muito, pois tive grande facilidade durante a primeira fase”.

A diretora, por sua vez, é só elogios ao aluno e conta que o mesmo sempre motivou a equipe pedagógica a apoiá-lo “O Wendrik é um aluno que sempre nos encheu de orgulho, que desde o primeiro ano se destacava pelo esforço nas atividades e por seus resultados. No ano passado, sua classificação nas Olimpíadas foi muito boa, o que fez com que eu me sentisse no dever de oferecer todos os recursos necessários a explorar esse potencial”, ressalta.

Quando perguntado sobre futuro, o aluno se limita a uma certeza: “Matemática! Sem dúvidas algo ligado à matemática, embora eu ainda não saiba exatamente qual curso fazer”, enfatiza. Para o garoto de 13 anos, a vitória veio na melhor hora possível e aumentou sua confiança em alçar maiores voos.

Wendrik ainda fala sobre as lições aprendidas neste processo, como a importância de se ter um objetivo e correr atrás de sua realização “Ter ganhado esta medalha me mostra que somos capazes de alcançar qualquer objetivo, por maior que ele seja. Basta estudar, focar na sua meta e ter a certeza de que lá na frente o resultado será muito gratificante”, conclui.


Com informações ASCOM Prefeitura.