A forte estiagem, principalmente no sudeste do Brasil, começa a refletir no preço na mesa do consumidor. Produtos como a batata e o tomate pesaram mais no preço da lista de compras.

Em consequência desses aumentos, a pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais, NEES, do Centro Universitário de Sete Lagoas, UNIFEMM, indica um aumento de 3,27% no custo da cesta básica no município em janeiro, se comparados os preços com o mês anterior. O levantamento mensal foi realizado em 15 estabelecimentos do município.

Cesta básica registrou novo aumento na cidade / Foto ilustrativa: Divulgação

Formada por 15 produtos, indicados para a alimentação de um trabalhador adulto por um mês, a Cesta Básica de Consumo Restrito, CBCR, custou em janeiro para o consumidor R$ 295,72, o que representa 37,53% do salário mínimo. A batata foi o principal produto responsável por essa alta, com um aumento de 38,62% se comparado com o preço de dezembro de 2014, seguida do tomate, 18,97%, feijão tipo carioquinha, 6,66%, e o açúcar cristal, 5,57%. Por outro lado, a farinha de trigo teve uma redução de 5,08%, junto com o leite tipo C, -3,08%, e a margarina vegetal, -1,12%.

Da mesma forma, a Cesta Básica de Consumo Familiar, CBCF, composta por 45 itens, de higiene pessoal, limpeza doméstica e alimentação, indicada para uma família de quatro pessoas, apresentou um aumento de 2,01% no período. Em janeiro ela custou ao consumidor de Sete Lagoas R$ 610,56, o que representa 77,48% do piso salarial vigente.

Mesmo com esses aumentos, o preço da cesta básica em Sete Lagoas está 12% mais baixo daquele pesquisado em Belo Horizonte. De acordo com os estudos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, DIEESE, na capital mineira os produtos tiveram um aumento de 6,81% e custou em janeiro R$ 337,57.

Com ascom NEES