Sete Lagoas e região registram 117 novos casos de infecção pelo HIV
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Nessa terça-feira (1) foi celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A data é lembrada em diversos países e tem o objetivo de sensibilizar a população para a importância do diagnóstico e prevenção da doença. Apesar dos avanços em relação ao tratamento e qualidade de vida dos portadores do vírus HIV e Aids, um dos maiores problemas permanece sendo a falta do preservativo nas relações sexuais.
Em 2015, de janeiro a novembro, 117 novos casos de infecção foram registrados em Sete Lagoas e região (35 municípios), sendo 79 homens e 28 mulheres, sendo que 16 delas eram gestantes. Duas crianças nasceram infectadas. Até o momento, 13 óbitos foram registrados. O Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Sete Lagoas é voltado ao portador de HIV e conta com 1.344 pacientes cadastrados. Destes, 650 usam antirretrovirais.
Já em Minas Gerais, de janeiro a novembro, 2.421 pessoas foram diagnosticadas com HIV e/ou Aids. Em 2014, foram diagnosticados 3.316 novos casos. A faixa etária com maior número de diagnósticos é a de 20 a 34 anos de idade, com 1.162 novos casos em 2015 e 1.483 novos casos em 2014. Mesmo que a doença tenha tratamento, ainda não existe cura para a Aids. Para a prevenção, a camisinha é o método mais eficaz, protegendo também contra outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
DIAGNÓSTICO PRECOCE
Outro importante desafio no enfrentamento da doença é o diagnóstico precoce. Como o vírus HIV tem uma fase de encubação, em que o paciente não tem sintomas, o portador pode permanecer anos sem diagnóstico. O diagnóstico de infecção por HIV pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde, por meio de um exame de sangue convencional. Os testes são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e podem ser feitos de forma anônima.
Em caso de diagnóstico positivo para infecção pelo vírus HIV o paciente é encaminhado para o tratamento, que inclui consultas periódicas com profissionais de saúde. O paciente só começa a tomar os medicamentos antirretrovirais se os exames clínicos e de laboratório indicarem a necessidade. O tratamento, disponibilizada pelo SUS gratuitamente, diminui a multiplicação do vírus HIV no organismo, melhorando a qualidade de vida e saúde do portador.
Com Ascom Saúde