Obra da Prefeitura prejudica moradores do bairro São João
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A obra do sistema viária pluvial no bairro São João em Sete Lagoas vêm causando transtornos para os moradores da região há cerca de cinco meses. Devido à obra na Rua Guimarães Rosa, mais conhecida como Avenida Mantena, o fluxo de caminhão e de máquinas aumentaram nas ruas adjacentes, danificando calçadas, deixando resto de material de construção como brita e areia pela via e até trincando imóveis.
De acordo com Cássia Lanza, residente da Rua Onielson Ferreira, afirma que em consequência da obra, a casa fica suja e com muita poeira. “Minha filha só fica gripada pois a poeira é demais. Quando passa carreta no local a minha casa treme, ocorrendo diversas rachaduras nas paredes. Um dia desses, um caminhão saiu arrebentando a fiação de telefone da rua. A nossa via não está preparada para receber esse tipo de automóvel pesado. Quero vender a casa. Já liguei para a prefeitura e nada foi resolvido ” desabafa.
Percorrendo as redondezas da Avenida Mantena, a redação do site Sete Lagoas.com.br confirmou o caos nas vias. Barro, lama, buraco em logradouros próximos dificultam a simples ação de tirar o carro da garagem em alguns locais.
Muitos comércios já fecharam as portas e os que continuam abertos reclamam da queda nas vendas. A comerciante da Casa de Carnes São João mencionou menor procura, quase 50% das vendas caíram.
Segundo Djalma Gonçalves, encarregado geral da obra, as manilhas já foram colocadas na avenida e só aguardam as chuvas diminuírem para que pavimentem as vias que foram afetadas.
“Desde agosto estamos trabalhando neste local, a obra começou com atraso de quase quatro meses, talvez se tivesse seguido o cronograma não estariam passando por esse problema da chuva e em abril a obra seria entregue, mas como iniciou em agosto será para o mesmo período em 2016. A prefeitura já fez um levantamento de quantas casas e passeios sofreram com os impactos causados pelas máquinas, mas nem todas as casas serão reparadas, porque são obras antigas que não tem acabamento bem feito, conclui Djalma.
Por Naiara Barbosa