A história se repete a cada janeiro. As famílias colocam no papel os gastos mais tradicionais no início do ano, como o pagamento do IPVA, as viagens de férias e a compra do material escolar dos filhos. Ao fazer a pesquisa na hora de adquirir os principais itens nas listas escolares dos filhos, os pais vão se deparar com uma desagradável surpresa. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM), indica uma alta média de 18% nos produtos mais pedidos pelas escolas, se comparados os preços com 2015. O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 15 deste mês em dez papelarias da cidade.

O custo médio da lista de material foi de R$ 227,70, o que representa 25,9% do salário mínimo vigente no país. Dos 28 itens pesquisados, 23 deles apresentaram altas. O maior aumento encontrado foi do minidicionário, com uma diferença de 39%, se comparado o preço com 2015, seguido da massa de modelar (37%). Do outro lado, o giz de cera puxa as quedas nos preços, com uma redução de 15,3%.

O custo médio da lista de material foi de R$ 227,70, o que representa 25,9% do salário mínimo vigente no país / Foto: pimenta.blog.br

Como nos anos anteriores, a solução para economizar na hora de adquirir os produtos é fazer muita pesquisa. A massa de modelar apresentou uma diferença de até cinco vezes no preço entre papelarias, com variação entre R$ 2,55 e R$ 12,99. Outro destaque na pesquisa foi o giz de cera pequeno de 12 cores, que registrou diferença de 211% entre lojas, assim como o corretivo (147%).

Segundo o boletim do NEES/UNIFEMM, deve-se ficar atento às marcas e aos personagens que possam estar expostos nos produtos, materiais com personagens de filmes e desenhos animados, geralmente têm preços superiores aos demais. “Além de preços, qualidade do produto e condições de pagamentos devem ser considerados no momento da aquisição dos produtos”, aconselha os pesquisadores do NEES.

Fonte: NEES/UNIFEMM

Com Ascom UNIFEMM