Funcionários do sistema prisional de Sete Lagoas retomam greve por melhorias
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Servidores da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais começaram um novo movimento grevista nessa quarta-feira (11). O Sindicado dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindpúblicos) reivindica o não cumprimento do acordo governamental. A última paralisação do ano durou três dias e começou no dia 15 de abril.
Cerca de 30 servidores do Sistema Prisional e do Sistema Socioeducativo de Sete Lagoas estão em greve. Os atendimentos social, psicológico, penal e educacional para os detentos e adolescentes estão funcionando apenas com 30% da capacidade.
Dentre as reivindicações da classe estão:
• Auxílio-refeição;
• Redução da carga horária;
• Equiparação salarial com os administrativos da PM;
• Correção do adicional por local de trabalho, sobretudo das unidades prejudicadas pela supressão do art.10 da lei 21.333 de 2014;
• Nomeação dos candidatos excedentes do concurso de 2013, para desafogar o trabalho;
• A principal reivindicação é contra a reforma do governo de ceder os servidores para órgãos que não pertencem a segurança pública.
O governo de Minas informou ao jornal Estado de Minas que as propostas de reforma no sistema socioeducativo pela reestruturação administrativa, com a vinculação à Fundação Caio Martins (Fucam), visam implantar o “caráter educativo” no atendimento aos jovens em cumprimento de medidas socioeducativas.
“A instituição estará mais adequada à proteção da adolescência e à efetivação das normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), da Lei 12.594/12, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)”, justificou.
Da Redação