A Prefeitura Municipal, por meio da Companhia Regional de Habitação de Sete Lagoas (Cohasa), realizou nesta quinta-feira (30), às 9 h, no auditório da Casa da Cultura, a entrega de 42 escrituras do programa municipal Moradia Cidadã. O programa promove a regularização fundiária de imóveis pertencentes ao município, que anteriormente foram ocupados de forma irregular. Nos últimos três anos, 754 famílias foram beneficiadas com a entrega de escrituras.

Essa é a quinta entrega de escritura realizada pela administração municipal, que, desta vez, beneficiou moradores dos bairros Belo Vale, Orozimbo Macedo, Itapoã, Luxemburgo e Aeroporto Funcionários. Pela primeira vez, a Prefeitura realizou a entrega de escrituras através do procedimento de inventário, sendo que, entre as 42 famílias, 14 foram beneficiadas não somente com a doação dos lotes, mas também com os serviços advocatícios, disponibilizados de forma inteiramente gratuita, desde a abertura do processo até a sua conclusão.

Programa Moradia Cidadã entregou 42 escrituras / Foto: Ascom PMSL

O coordenador do programa municipal de Regularização Fundiária, Ricardo Barbosa Maciel, falou da satisfação pela entrega das escrituras, ressaltando que é um trabalho complexo e que requer dedicação. “A grande notícia hoje é o processo de inventário. Não poderíamos deixar de regularizar esses imóveis. Foi uma vitória muito grande, considerando as 14 famílias beneficiadas com o processo de inventário. Daqui para frente, o trabalho só tende a avançar e o programa veio para sanar os diversos problemas nesse sentido, visando a titularização para as diversas pessoas”, destacou.

A beneficiária Maria Geralda Pereira Dias, moradora do bairro Orozimbo Macedo, agradeceu a oportunidade da moradia. Ela contou que ganhou a casa na administração do prefeito Marcelo Cecé e que passaram administrações sem haver o ganho da escritura.

O prefeito Marcio Reinaldo disse que espera que o número de escrituras entregues passe de mil ainda este ano, chamando atenção para a importância da regularização. “Acho que a partir do momento que temos a regularização, passamos a ter direito, inclusive de preservação de nosso patrimônio. Eu acho que a alavancagem que estamos fazendo é algo inédito”, concluiu.


Da Redação com Ascom PMSL