Ministério Público Federal investiga Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas
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O remanejamento de verbas destinadas ao atendimento de Média e Alta Complexidade, na Irmandade Nossa Senhora das Graças (INSG), para o pagamento de funcionários da Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas continua em pauta. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal após uma representação anônima encaminhada para a unidade.
De acordo com o procurador da república em Sete Lagoas (Ministério Público Federal), Doutor Antônio Arthur Barros Mendes, a investigação está em fase preliminar, aguardando respostas da administração do município para avançar no caso e poder, assim, dar algum posicionamento a respeito.
O Ministério requisitou esclarecimentos ao município, da parte do secretário de Saúde, Cláudio Busu.
Entenda o caso
Em meados de maio, chegou aos veículos de comunicação da cidade informações sobre uma denúncia de que uma verba destinada ao pagamento de serviços prestados pela Irmandade Nossa Senhora das Graças (INSG) ao município, como maternidade, hemodiálise, raio x, entre outros, foi utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde para o pagamento de salários atrasados dos servidores da área.
Em entrevista concedida ao site SeteLagoas.com.br no dia 7 de junho, o secretário de Saúde, Cláudio Busu, afirmou que todo o processo de remanejamento dos recursos foi feito dentro da legalidade, sendo discutido e aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde (veja aqui).
A discussão tem se estendido nos últimos meses, principalmente nas reuniões da Câmara Municipal, onde já foi proposta a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérico (CPI) para investigar o caso. No entanto, o requerimento, de autoria do vereador Marcelo Cooperseltta (PMDB), já foi barrado em duas votações desfavoráveis no plenário. No dia 28 de junho, data da última votação, oito vereadores votaram contra a CPI da Saúde, em oposição a seis que votaram a favor (veja aqui).
Por Marcelle Louise