Escutar. Este é um dos lemas que trazem o desafio do novo bispo diocesano de Sete Lagoas, dom Aloísio Jorge Pena Vitral. Em coletiva na manhã desta quarta-feira (13), a autoridade eclesiástica da Diocese relatou a sua expectativa para o trabalho na cidade.

Dom Aloísio veio da Diocese de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri - Foto: Alan Junio

Vindo da Diocese de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, onde ficou durante oito anos, dom Aloísio citou seu sacerdócio na numa das regiões mais carentes de Minas como um grande aprendizado: “Os pobres são nossos mestres, esta é a nossa escola”, disse. O bispo vê a atenção aos menos favorecidos como uma causa lógica da igreja, como requer a nossa atenção.

Além da expectativa da chegada em um novo local (dom Aloísio disse que o cristão “não pode ser sedentário”), o bispo acredita que vivenciamos um tempo histórico, de uma crise do homem por completo, mas que isso sirva como um ponto de virada: “Quem sabe seja uma mudança da civilização para o mandamento do amor, ‘amar-vos uns aos outros, como eu vos amei’”, complementa dom Aloísio.

Foto: Alan Junio

“O grande desafio é do relacionamento”. Com essas palavras, o novo bispo adentra que sua atuação será a do diálogo, de escutar: “Vivemos num mundo plural, onde isto é saudável e a Igreja se propõe a dialogar. Temos que viver a unidade e comunhão, mas a unidade com a pluralidade”, diz dom Aloísio.

Nos primeiros meses de atuação na Diocese de Sete Lagoas, o novo bispo promete ouvir e visitar todos os padres, para “manter uma igreja viva”, reunida.

Nesta quarta-feira (13) às 19h, haverá a Missa de Gratidão à dom Guilherme Porto; já no sábado (16), às 9h, haverá a missa da posse de dom Aloísio Vitral na Arena do Jacaré.

Filipe Felizardo