Sete Lagoas vai comemorar o seu aniversário de 148 anos com programação da III Virada Cultural. A população tem a oportunidade de mostrar o seu talento através do canto, dança, teatro, artes plásticas dentre outras atividades culturais. As inscrições foram prorrogadas até às 17h do dia 7 de outubro.
O evento acontece em diversos espaços como galerias e centros culturais, e contará com exibições de cinema, oficinas, artesanato dentre outros. A Secretaria de Cultura e Juventude promove a Virada nos dias 21 e 22 de novembro, são 24 horas de atrações em celebração ao aniversário da cidade, com entrada franca em todas as atividades.
Peça teatral que se apresentou na I Virada Cultural: Cinema, Pipoca e Piruá com o grupo Ovorini Carpintaria Cênica / Foto: culturasetelagoas.blogspot.com.br
Poderão participar da seleção, empresas culturais, artistas profissionais ou amadores, natural ou residente na cidade com atividades artísticas, já elaboradas para apresentação de aproximadamente 50 minutos. As áreas selecionadas são: exposição, oficina, cinema, teatro, show musical, dança, performance, literatura, cessão de espaço cultural, cultura popular, artes integradas, ocupações artísticas, dentre outras.
Acesse AQUI o edital e a ficha de inscrição que pode ser feita na Casa da Cultura, situada na Avenida Getúlio Vargas, 91, Centro. Para outras informações entre em contato por e-mail: equipeviradaculturalsetelagoas@gmail.com ou pelo telefone (31) 3773-5687.
Por Tatiane Guimarães com Ascom Cultura e Juventude
Sete Lagoas realiza dois projetos de Intervenção urbana e Agroecologia no Jardim dos Pequis
Na segunda fase do Laboratórios de Cidades Sensitivas (LabCEUs), Sete Lagoas teve selecionados dois projetos para serem realizados ao longo deste semestre, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do Bairro Jardim dos Pequis. Ambos tem uma pegada de otimização do espaço urbano por meio de compartilhamento e desenvolvimento de tecnologias sociais e abertas.
Para melhor aproveitar as realizações das duas ocupações na mesma rodada, os mediadores do Mutirão Agroecológico e do Canteiro dos Pequis distribuíram suas atividades de maneira que conseguissem trabalhar juntos em alguns momentos. Em agosto, fizeram juntos a mobilização das pessoas e ativação dos projetos na cidade. Posteriormente houve o desenvolvimento do Mutirão, e agora estão trabalhando juntos novamente, para que na sequência o Canteiro dos Pequis assuma o rumo.
Uma das mudanças no espaço realizada pelo projeto/ Foto: cultura digital
Mutirão - Por meio de ações de urbanismo tático, o Coletivo Planta Estúdio Criativo, composto por seis arquitetos recém-formados, buscam, na ocupação Mutirão Agroecológico, produzir e/ou aperfeiçoar os locais para lazer e cultivo, sempre levantando questionamentos sobre o espaço público compartilhado para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
A partir das conversas com a comunidade, foi traçado um cronograma pra criar um jardim produtivo, onde estão acontecendo as oficinas de agroecologia, e também uma cozinha portátil. A ideia é ter um espaço para cozinhar os alimentos plantados na horta do CEU. O público, formado principalmente por mulheres adultas, está bem engajado com todas as atividades.
O integrante do Coletivo Planta Marcus Maia fala que o grupo está considerando estender a ocupação um pouco mais além dos dois meses previstos, a fim de conseguir concluir todos os projetos idealizados. “Espero conseguir transformar positivamente a qualidade de ocupação do espaço do CEU. A gente espera ter trocado conhecimento, que as questões da agroecologia sejam úteis para a população daqui, tanto quanto foi pra gente.”
Intervenção urbana no CEU/ Foto: divulgação prefeitura
Canteiro - A proposta do Canteiro dos Pequis consiste em promover com os usuários do CEU um processo de ocupação do espaço público, de modo a catalisar os seus diversos usos e favorecer sua apropriação pela comunidade como um espaço comum autogerido. A partir do levantamento junto aos moradores e gestores da cidade, ficou decidido que seria construído um mobiliário urbano, com materiais reciclados, que irá funcionar como uma espécie de anfiteatro para ensaios e apresentações dos grupos cênicos e de música.
O projeto, realizado pelo Coletivo Micrópolis e pela estudante de arquitetura Carolina Mattos, está reunindo os interessados às terças e quintas-feiras, no período da tarde. “A cada dia que a gente vai lá, procuramos deixar um vestígio da nossa presença, pra eles entenderem o que está acontecendo ali”, conta João Carneiro, integrante do Coletivo. O grupo conseguiu doação de grama, que já foi implantada, e pneus, que viraram assentos para o anfiteatro.
Na próxima semana, o mediador do LabCEUs, André Moraes de Almeida, chega a Sete Lagoas, e o pessoal está preparando uma pré-inauguração do espaço, com uma projeção de filmes. Até o término da ocupação, João diz que pretendem promover a ocupação desse espaço de forma ativa. “Espero que a gente não deixe só os vestígios, esboços, rascunhos de espaço, mas que seja uma ocupação contundente, com exibição de filmes, ensaios, apresentações e até aprimoramento da estrutura”, reflete.