Pelo 10º mês consecutivo, a Cesta Básica apresentou aumento em Sete Lagoas, segundo a pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES) do Centro Universitário de Sete Lagoas (UNIFEMM). Se comparada com abril, a lista de compras ficou 2,73% mais cara em maio. O levantamento foi realizado em 15 estabelecimentos do município.

A Cesta Básica Restrita, indicada para a alimentação de um trabalhador adulto ao longo do mês, com 13 produtos, custou ao consumidor R$312,29, o que representa 39,63% do salário mínimo vigente no País. No acumulado deste ano, o aumento já atinge 9,06%. E um dos principais responsáveis pela alta foi novamente o tomate, que está 11,96% mais caro, seguido da batata (11,96%), a carne bovina (6,67%) e o óleo de soja (4,68%). Por outro lado, a banana caturra caiu 16,29% de um mês para o outro, assim como o feijão tipo carioquinha (-9,24%), o café (-5,59%) e o açúcar cristal (-5,47%).

Da mesma forma, a Cesta Básica de Consumo Familiar, recomendada para o sustento mensal de uma família com quatro pessoas, composta por 45 produtos, sendo 36 de limpeza, 4 de limpeza doméstica e 5 de higiene pessoal, teve um aumento de 1,89% nos preços em maio, se comparados com abril. A cesta custou ao consumidor de Sete Lagoas R$629,63, o que representa 79,9% do salário mínimo. Em 2015, a variação acumulada chegou a 5,20%.

O tomate é um dos principais responsáveis pela alta novamente, que está 11,96% mais caro/Foto: Reprodução/EPTV

Mesmo com os aumentos, o preço da Cesta Básica Restrita custa em Sete Lagoas 13,08% mais baixo do encontrado em Belo Horizonte, segundo comparação com a pesquisa divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais – IPEAD, ligada à UFMG. Segundo o levantamento, a cesta na capital mineira subiu 2,05% em maio, se comparada com abril.

Veja a variação de alguns produtos:

Fonte: NEES/UNIFEMM

Da Redação com NEES/UNIFEMM