Desde dezembro do ano passado, a Auto Forjas Ltda., empresa do grupo CIE Automotive, instalada em Sete Lagoas, está implantando o Programa de Educação Ambiental (PEA) Meio Ambiente: um passa a mais, que atende as diretrizes definidas pelo Conselho de Política Ambiental (Copam) de Minas Gerais no Processo de Licenciamento no estado.
Para colocar em prática este projeto a Auto Forjas firmou contrato com a Organização Ponto Terra, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que há nove anos se dedica as ações em benefício do meio ambiente, com destaque para aquelas direcionadas à educação e a comunicação socioambiental.
O PEA prevê ações voltadas para os públicos interno e externo da empresa. Programados com base em detalhada pesquisa de percepção socioambiental, serão ministrados cursos de capacitação para professores, de projetos para lideranças comunitárias, palestra para a comunidade e aulas de educação ambiental para alunos do ensino fundamental e para funcionários da Auto Forjas. As atividades serão apoiadas por cartilhas temáticas, especialmente desenvolvidas para cada público, havendo a possibilidades de outras ações.
da redação
Blocos cobram investimento no Carnaval 2009 em Sete Lagoas
A menos de três semanas do Carnaval, representantes dos blocos de Sete Lagoas cobram uma posição da Prefeitura Municipal em relação à festa na cidade. Sem dinheiro em caixa, os foliões dependem de recursos do município para, literalmente, colocarem o bloco na rua. Na cidade quatro blocos ensaiam. Dependendo da reposição de instrumentos e novo figurino, os blocos Império Verde e Branco, Piratas do Samba, Boka Loca e Bloco do Boi pretendem resgatar o tradicional Carnaval de rua, realizado com brilhantismo pela última vez em 1889. Nas demais edições, a festa foi realizada de forma tímida e sem grandes investimentos.
O representante da miniescola de samba Império Verde e Branco, Junior Arlei Caetano Mendonça, conta que o bloco pretende levar às ruas fantasias que prometem encantar os foliões. No entanto, depende de recursos do município. “Além das fantasias, precisamos também de novos instrumentos. Hoje já temos 200 pessoas inscritas para desfilar com a gente. Para fazermos um Carnaval alegre e colorido, dependemos de uma verba na ordem de R$ 28 mil”, avalia. Da mesma forma, João Vieira, do bloco caricato Piratas do Samba, cobra maior valorização da festa. “Infelizmente, até agora não temos qualquer definição por parte do município. Nem sabemos ainda qual será o local do desfile; isso se tiver”, afirma.
Inaugurado em 1982, o representante do bloco caricato Boka Loca, Edson Luiz, lembra do último grande Carnaval de rua realizado em Sete Lagoas em 1989. Depois disso, a principal comemoração popular brasileira não passou de uma “caricatura” no município. “Estamos tentando resgatar o Carnaval com a presença das miniescolas de samba. Mas sem investimento é difícil. Falta pouco tempo e é preciso confeccionar as roupas dos componentes da bateria, dos passistas e dos outros foliões participantes. Além disso, dependemos da verba para repor os instrumentos com problemas e também para alugar uma carreta”, explica.
Já Paulo Henrique de Souza, diretor do Bloco do Boi e presidente do Conselho Municipal de Cultura, cobra ousadia da atual administração. “A desculpa é que não tem dinheiro, que a administração passada deixou dívidas. Que denunciem então o ex-prefeito ao Ministério Público, mas não deixem o Carnaval passar em branco”, argumenta.
O coordenador de eventos da Secretaria de Cultura, Denilson Rabelo Vasconcelos, admite que a dificuldade para viabilizar recursos é grande e que o trabalho interno vem sendo exaustivo a fim de atender à demanda dos blocos. “Não dá para antecipar nada ainda”, resume. Representantes do município já se reuniram cerca de quatro vezes com os blocos, mas a indefinição sobre o futuro do Carnaval de Sete Lagoas persiste.