Raça prevalece sobre técnica e Galo dá grande passo para título inédito
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Foi como os atleticanos queriam a primeira partida da final da Copa do Brasil. Os 2 x 0 sobre o maior rival em um jogo sem sustos e sem as “emoções” das quartas e semifinal, mostrou um Atlético maduro e um Cruzeiro que, nem de longe, lembrou o time que encanta o país e lidera o brasileiro com um futebol consistente.
Com a mesma intensidade dos último jogos da Copa do Brasil, o Atlético, mais do que nunca, fez prevalecer o fator “casa” e não deixou o Cruzeiro jogar. Dono das ações do começo ao fim, o Galo construiu o placar com autoridade, apesar de no primeiro gol Luan estar um braço impedido.
Perdido em campo o Cruzeiro tentava contragolpear o Atlético que tocava a bola e abusava das jogadas pelas laterais. Tanto que em mais uma dessas, Marcos Rocha bateu um lateral na área e a bola sobrou para o argentino Dátolo empurrar para as redes e decretar o placar final aos 13 minutos do segundo tempo.
Num período de duas semanas o técnico Marcelo Oliveira vai quebrar a cabeça para tentar montar um esquema capaz de furar a forte defesa atleticana, além de se preocupar em levar gols já que os gols fora de casa são critérios de desempate na final.
Em números o Cruzeiro vencer por 3 x 0 para ficar com mais um título da Copa do Brasil. Devolvendo o 2 x 0 a disputa vai para pênaltis e a cada gol atleticano no Mineirão a raposa vai precisar de dois de diferença. A vantagem do Atlético é boa, mas em se tratando do clássico tudo pode acontecer.
Mesmo com o absurdo preço dos ingressos, R$ 200 a R$ 700, a torcida atleticana compareceu e deu um show a parte. Foram 18.578 torcedores para uma renda de R$ 4.741.300,00.
Por Marcelo Paiva