Ele tem o melhor ataque da Superliga, com 42% de eficiência, e aparece em quarto lugar no saque. Entre os maiores pontuadores é o terceiro, com 364 acertos. Este é o aproveitamento do oposto Wallace, do Sada Cruzeiro, garoto que chegou ao clube em 2009 e virou um gigante do voleibol brasileiro. No próximo domingo, 12/04, diante do Sesi-SP, no Mineirinho, ele vai em busca do seu terceiro título nacional, e, segundo o atleta, no melhor momento de sua carreira.

De jeito simples e com sorriso fácil, o paulista Wallace celebra o crescimento profissional e as oportunidades que teve. “Eu amadureci muito nesses últimos anos. Aprendi realmente a jogar o voleibol de verdade. Aprendi as horas certas do que fazer e do que não fazer. E todo esse crescimento eu devo muito ao clube e à seleção, de ter tido oportunidade de jogar. E a bagagem que consegui jogando aqui no time foi muito grande. A cada ano que passa você fica mais esperto, mais ligeiro, mais experiente. Acho que hoje estou no melhor momento da carreira, no meu ápice. Não sei como vou estar no ano que vem. Mas hoje, eu falo que estou no meu melhor. Acho que falei isso também no ano passado, então significa que a cada ano quero e consigo melhorar mais ainda”, contou o jogador, hoje com 28 anos.

Wallace é uma das armas do Sada Cruzeiro para enfrentar o Sesi-SP na grande decisão/Foto: Renato Araújo

Nas últimas temporadas, Wallace comemorou muitos títulos pelo Sada Cruzeiro, um Mundial, dois Sul-Americanos, duas Superligas, uma Copa Brasil e a hegemonia estadual. Em todos os torneios foi destaque em sua posição. E ele quer mais: o terceiro troféu nacional, para sua marca pessoal e também para o clube. Mas sabe que encontrará uma pedreira do outro lado da quadra no domingo, no Mineirinho.

“Pra encerrar a temporada com chave de ouro nós queremos muito ganhar o campeonato. Para isso, precisamos principalmente ter muita regularidade. Eu acho que vai ser um jogo difícil e quem tiver o menor número de erros vai levar o título. Mas é fato que os erros vão acontecer, as duas equipes vão entrar forçando o saque e certamente vão errar. Então temos que encontrar a regularidade, fazer o que a gente veio fazendo durante toda a Superliga, principalmente no saque. São detalhes que vão resolver o jogo”, afirmou.

Da redação com ascom Sada Cruzeiro