Diário de um Cicloturista: Novos ares e novas amizades
- Categoria: Esportes
Punta del Diablo definitivamente é maravilhosa. Mas Cabo Polonio é algo além... É mágico. São 65 habitantes. Não está errado não... São apenas 65 pessoas que moram e que sobrevivem de artesanatos e do turismo no verão.
Pelo farol (que, confesso ser uma das minhas paixões e como foi o primeiro que entrei em toda a vida, não tem como ser diferente). A luz é somente com geradores que começam a funcionar somente depois das 18h. As casas são muito simples e grande parte delas branquinhas que ficam em cima do rochedo de frente ao mar, igual de filme mesmo, sabe?
Uma gente muito hospitaleira e educada (pra tirar a má impressão de ontem). Sem contar com as focas. Segundo a dona da pensão, Beatriz, vai chover até as 10h e se isso acontecer realmente vai deixar ainda mais evidente a magia desse lugar. Os acessos são dois. Um, é andando pela praia de Valizas que são seis quilômetros. E o segundo, de ônibus que se toma no terminal do parque. Sim, Cabo Polonio é um parque nacional que não se pode entrar com bikes (e estou um pouco chateado por isso) e tão pouco acampar.
O ônibus, custa 200 pesos que lhe dá direito a passagens de ida e volta pelos sete quilômetros de muita areia que, também, se pode fazer andando caso não queira pagar os duzentos.
Consegui um choro na cama que acabaram saindo por 300 pesos e de brinde, conheci uma carioca que se chama Antônia, de 23 anos, que está realizando um mochilão pelo Uruguai. Depois de um banho rápido, saímos para comer e jantar, pra economizar, foi uma pizza em um barzinho muito bonito e pra dar outro toque de magia, era com luzes de velas.
Depois de jantado, retornei para o hostel onde conheci um casal Ernesto de 28 anos, uruguaio e Valeria de 26 anos, equatoriana. Ficamos na varanda observando o mar enquanto conversávamos de tudo um pouco. O vento lá fora começou a ficar muito forte e frio, e decidimos entrar para fazer um café e continuar a conversa. Vamos sair para ir a um bar, jogar bilhar, e pra variar: ver mágicas. Pode isso?
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Por Rafael Batalha