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Marcos Rocha explica escolha pelo Palmeiras; veja entrevista

Pelo Atlético, Marcos Rocha disputou 306 jogos e marcou 13 gols. Ao longo de 12 anos, o lateral-direito natural de Sete Lagoas viveu momentos de insucesso e muitos outros de glórias com a camisa alvinegra.

Campeão da Libertadores (2013), da Copa do Brasil e da Recopa Sul-Americana (2014), ganhou status de ídolo e marcou o nome na história do clube. No currículo, acumula ainda diversos troféus individuais.

Marcos Rocha em entrevista relata não ter sido procurado pela diretoria alvinegra/Foto: Hoje em DiaMarcos Rocha em entrevista relata não ter sido procurado pela diretoria alvinegra/Foto: Hoje em Dia

Nest\ entrevista, o jogador de 29 anos lamenta não ter sido procurado pela diretoria atleticana para permanecer em 2018, conta como tem sido a vida no Palmeiras, relembra momentos da carreira e muito mais.

O que o Atlético representa na sua vida?

Sou muito grato ao Atlético por esses 12 anos fazendo parte da sua linda história. Se hoje sou um jogador reconhecido, devo isso a esse grande clube que me formou como profissional e cidadão.

No segundo empréstimo ao América, você chegou a pensar que não jogaria mais pelo Atlético? Aquele momento te marcou?

Sempre procurei fazer o meu melhor no América. Queria ser visto, e ali encontrei um ótima oportunidade de mostrar o meu trabalho. Na segunda renovação, eu já sabia que o Atlético não queria a minha volta, por isso sou grato ao Marcos Salum (presidente) e ao irmão dele, Caio, pois sempre me deram incentivo para eu continuar evoluindo com a camisa do Coelho.

Você realmente pediu para ser transferido para o Palmeiras? Sentia a necessidade de respirar novos ares? A decisão, de fato, partiu de você, como se fala no clube?

Percebi que eu não era mais prioridade no clube. Faltava pouco tempo para o contrato acabar, e ninguém me procurava. Independente se eu tenho um agente ou não, eles (diretoria) tinham toda a liberdade para chegar e conversar comigo. Como ninguém me procurou, tive que fazer uma escolha.

Qual o peso do Alexandre Mattos (diretor de futebol) pra sua ida, tendo em vista que trabalharam juntos no América?

Foi 100%. Ele sempre demonstrou o desejo de trabalhar comigo, pela confiança que construímos no América, e nesse ano surgiu a oportunidade.

Atuar em São Paulo pode facilitar o seu retorno à Seleção após a Copa do Mundo? É um objetivo?

Apesar de a visibilidade aqui em São Paulo ser bem maior do que em Minas Gerais, em relação à Seleção Brasileira, não vim para o Palmeiras por causa desse objetivo.

Você tem se destacado como “ladrão de bola” no Palmeiras. No Atlético, muito se falava de uma certa deficiência na marcação. Você realmente evoluiu no quesito ou discorda da crítica quando atuava em Minas?

Sempre procuro evoluir. Isso vai muito de quem vê e entende uma partida de futebol. Aqui em São Paulo, tenho quase a mesma média de bolas roubadas que tinha no Atlético. No Galo, porém, o jogador da base vai ser sempre mais cobrado que qualquer um contratado pelo clube.

Como tem sido voltar a trabalhar com o técnico Roger Machado?

Ele é um grade treinador. Fiquei bastante feliz quando ele me ligou para vir para o Palmeiras. O Roger tem uma filosofia e um conceito de trabalho muito bem definidos em conjunto com a comissão técnica. Ele tem tudo para ser um treinador vitorioso.

Apesar de ter perdido o Estadual, o Palmeiras é considerado um dos favoritos na Libertadores. Qual o diferencial deste grupo que o credencia a ficar com a taça em 2018? Vê alguma semelhança com o Atlético de 2013?

O Palmeiras já tinha um grande elenco e procurou equilibrar mais sua equipe em todos os setores. Com isso, não perdemos em qualidade quando alguém fica suspenso ou se machuca. Acho que isso pode ajudar o clube a brigar por todos os títulos que vai disputar nessa temporada. Em 2013, no Atlético, tínhamos uma equipe mais madura e experiente. Essa maturidade vai chegar ao Palmeiras e vai credenciar ainda mais a nossa equipe a brigar por títulos.

Você foi eleito várias vezes o melhor do país na posição e nunca escondeu o desejo de atuar na Europa. Se sente frustrado por não ter alcançado este objetivo?

Jogar na Europa é um sonho de qualquer jogador de futebol, só que uns falam e outros omitem. Não me sinto frustrado, pois dentro de campo fiz a minha parte para acontecer, mas não veio. Sou muito feliz pela minha história construída no Brasil.

Os seus arremessos laterais diretos para a grande área viraram uma arma dos seus times. Como eles nasceram?

Tudo começou na base do Atlético, com o Marcelo de Oliveira (técnico). Com tempo, fui aperfeiçoando o movimento. Hoje, quase todos os laterais procuram essa jogada. Fomos muito felizes no Galo com ela.

Pensa em encerrar a carreira no Atlético ou prefere fazer do Palmeiras o seu último clube?

Ainda não parei para pensar nesse assunto. Não sou jogador definitivo do Palmeiras, ainda tenho contrato com o Atlético, então tudo pode acontecer.

Da Redação com HD



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