Treino da celeste reúne a família e emociona quem ouvia jogo de Copa apenas pelo radinho de pilha
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Assistir ao treino da seleção Uruguaia para a aposentada Geralda Ribeiro, de 70 anos, é uma emoção muito diferente.
Apesar do cantinho no alto do estádio da Arena do Jacaré, onde a senhora escolheu para se sentar ser um dos mais distantes do campo, é o mais perto do que ela chegou de uma seleção de Copa do Mundo assim como muitos dos cerca de 7 mil espectadores que acompanharam o treino da celeste na tarde desta terça-feira, 10.
“ Quando eu tinha lá para os meus doze, quatorze anos, a gente ouvia a Copa do Mundo em um radinho que chiava, mal dava pra saber quando saía um gol, mas se ouvia gritar gol era aquela alegria”, conta Geralda .
A aposentada achou o campo muito bonito de perto e diz que sempre conta aos sete netos histórias sobre os jogos com Pelé e Garrincha. “Depois assistia os jogos na televisão preto e branco que meu marido comprou e hoje estou vendo uma seleção aqui”, destaca Geralda.
E apesar da emoção de ver a seleção uruguaia, Geralda garante que nesta Copa como em todas as outras vai torcer pelo Brasil “É a seleção canarinho”, afirma rindo.
Já na família uruguaia-brasileira da pequena Luna de seis meses ainda não se sabe para quem torcer. A família que mora em Belo Horizonte veio até Sete Lagoas acompanhar o treino. O pai Jesús Acosta é uruguaio e veio acompanhado da mãe, do pai que também são do Uruguai.
Jesús é casado com uma brasileira e levou Luna para ver de perto a seleção. “Quando ela crescer vou contar a ela que viu a seleção do Uruguai de perto”, conta o pai orgulhoso.
Por Nayara Souza.